Haverá perigo para os animais?

«O banco [BES] é sólido, não há perigo nenhum para as pessoas».
(Marques Mendes, ontem, SIC-N)


Comentários

e-pá! disse…
Ontem, na habitual crónica no Jornal Público, Vasco Pulido Valente levanta a ponta do véu sobre o sistema financeiro doméstico e a história paroquial da 'nossa crise'. Claro que existe uma história paralela, de âmbito europeu ou até mundial, de contornos mais difíceis de delinear e provavelmente ainda mais tenebrosa.

Mas o 'caso do Grupo Espirito Santo', onde a procissão ainda vai no adro, é bem revelador da monstruosidade de uma concepção ardilosamente 'vendida' aos portugueses de que teriam vivido acima das suas possibilidades e que justificou todas as transferências monetárias dos cidadãos para o sistema financeiro (nacional e estrangeiro). Esta aleivosia (do viver acima das possibilidades) foi o guião de uma intervenção externa tão entusiasticamente abraçada por este Governo e que nos conduziu a um brutal empobrecimento e - isso sim - ao 'resgate' dos sistemas bancários (nacionais e europeus).

Por cada nova declaração sobre a solidez do BES cresce a certeza de que a intervenção estatal - com todo o cortejo de terríficas consequências - está a caminho. Resta saber se existe alguém que esteja disposto a engolir a mesma poção, tranquila e sossegadamente.

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