UMA PIEDOSA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Foi hoje publicada no Diário da República a Resolução n.º66/2014, que reza - nunca este termo teve tanto cabimento - apenas o seguinte:
"A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166 da Constituição, instituir o dia 13 de outubro como o Dia Nacional do Peregrino."
Piedosa Resolução!De facto,não se compreendia que, havendo já o Dia do Beijo, o Dia do Cão, o Dia do Gato, etc., aqueles cidadãos que vemos a perturbar o trânsito dirigindo-se, a pé, para Fátima ou Santiago de Compostela, não tivessem também o seu Dia Nacional!
Não fora o voto contra de quatro deputados "desmancha-prazeres" do PS, a peregrina resolução teria sido aprovada praticamente por unanimidade, expressa ou tácita.
Com efeito os proponentes da resolução - PPD e CDS - votaram todos a favor. Os deputados do PS repartiram-se entre o voto contra dos referidos quatro, a abstenção e o voto a favor. Os do PCP, do PEV e do BE remeteram~se a uma prudente abstenção.
Dizia Marx que "a religião é o ópio do povo". Pelos vistos, os seus alegados seguidores portugueses já não se importam que o povo se encharque naquela droga!
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!
Mais prosaicamente, a realidade é esta: aqueles "heróicos revolucionários" acobardam-se perante o poder da Santa Madre Igreja!
"A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166 da Constituição, instituir o dia 13 de outubro como o Dia Nacional do Peregrino."
Piedosa Resolução!De facto,não se compreendia que, havendo já o Dia do Beijo, o Dia do Cão, o Dia do Gato, etc., aqueles cidadãos que vemos a perturbar o trânsito dirigindo-se, a pé, para Fátima ou Santiago de Compostela, não tivessem também o seu Dia Nacional!
Não fora o voto contra de quatro deputados "desmancha-prazeres" do PS, a peregrina resolução teria sido aprovada praticamente por unanimidade, expressa ou tácita.
Com efeito os proponentes da resolução - PPD e CDS - votaram todos a favor. Os deputados do PS repartiram-se entre o voto contra dos referidos quatro, a abstenção e o voto a favor. Os do PCP, do PEV e do BE remeteram~se a uma prudente abstenção.
Dizia Marx que "a religião é o ópio do povo". Pelos vistos, os seus alegados seguidores portugueses já não se importam que o povo se encharque naquela droga!
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!
Mais prosaicamente, a realidade é esta: aqueles "heróicos revolucionários" acobardam-se perante o poder da Santa Madre Igreja!
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