A vitória sobre o nazi/fascismo – 73.º aniversário
A 8 de maio de 1945 a Alemanha capitulou perante os aliados ocidentais, após a gorada tentativa do Alto Comando alemão para negociar a paz com os ocidentais. Foi o dia em que os nazis, antecipando em 1 dia a rendição à URSS, se renderam em Berlim, quando 1 milhão de pessoas festejou em Londres o fim da II Guerra Mundial, com a paz a voltar à Europa, destroçada, ferida e ensanguentada, ainda a preceder a rendição do Japão.
Na euforia da vitória e na cumplicidade de vários países vencedores, puderam continuar vivos e impunes os dois regimes fascistas da Península Ibérica, Espanha e Portugal.
Há 73 anos findou o mais cruel e demente plano genocida da História. Hoje, esquecidos a data, o pesadelo, o racismo, a xenofobia e os milhões de vítimas, parecem renascer os demónios totalitários que originaram a maior tragédia do século XX e já se pressente, na deriva neoliberal, na sedução da extrema-direita, até em episódios antissemitas, a trágica repetição das circunstâncias que conduziram à devastadora guerra.
Com grupos económicos à solta, a comandarem a política e a recriar as monstruosidades passadas, o ano de 2017 viu revigorar a extrema-direita na França, Alemanha, Áustria e Holanda, enquanto na Hungria e Polónia se consolidou no poder e desprezou os direitos humanos.
Evocar o dia 8 de Maio é condenar a violência de Estado, denunciar o antissemitismo e homenagear as vítimas, todas as vítimas, de várias origens e diferentes algozes, que ao longo dos séculos foram perseguidas por preconceitos religiosos, étnicos e culturais.
Apostila – Em Coimbra, completam-se 184 anos da entrada vitoriosa das forças liberais, comandadas pelo Duque da Terceira, efeméride que, embora separada por 111 anos, e reduzida à escala regional, trouxe igualmente no ventre as liberdades fundamentais.
Na euforia da vitória e na cumplicidade de vários países vencedores, puderam continuar vivos e impunes os dois regimes fascistas da Península Ibérica, Espanha e Portugal.
Há 73 anos findou o mais cruel e demente plano genocida da História. Hoje, esquecidos a data, o pesadelo, o racismo, a xenofobia e os milhões de vítimas, parecem renascer os demónios totalitários que originaram a maior tragédia do século XX e já se pressente, na deriva neoliberal, na sedução da extrema-direita, até em episódios antissemitas, a trágica repetição das circunstâncias que conduziram à devastadora guerra.
Com grupos económicos à solta, a comandarem a política e a recriar as monstruosidades passadas, o ano de 2017 viu revigorar a extrema-direita na França, Alemanha, Áustria e Holanda, enquanto na Hungria e Polónia se consolidou no poder e desprezou os direitos humanos.
Evocar o dia 8 de Maio é condenar a violência de Estado, denunciar o antissemitismo e homenagear as vítimas, todas as vítimas, de várias origens e diferentes algozes, que ao longo dos séculos foram perseguidas por preconceitos religiosos, étnicos e culturais.
Apostila – Em Coimbra, completam-se 184 anos da entrada vitoriosa das forças liberais, comandadas pelo Duque da Terceira, efeméride que, embora separada por 111 anos, e reduzida à escala regional, trouxe igualmente no ventre as liberdades fundamentais.
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