António Arnaut - Falecimento
A morte, esperada, não surpreendeu, mas a ausência de quem marcou várias gerações será sentida em muitas outras.
São supérfluos os elogios a quem foi e permanecerá uma referência intelectual, cívica e ética.
Um dos fundadores do PS, antifascista de sempre, humanista e homem de cultura, deixa o seu nome ligado à mais emblemática das conquistas de Abril – o SNS, mas o cidadão exemplar foi também Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, advogado, escritor, conferencista e um pedagogo da democracia e do livre-pensamento.
Faleceu um republicano, laico e democrata. Não mais fruiremos a companhia afável de quem defendia com entusiasmo as suas convicções, firmes, e mantinha enorme respeito pelos adversários.
Fica o seu exemplo cívico e a obrigação de perpetuarmos os valores por que se bateu, os ideais que foram seus e fazermos nossa a luta que travou pelo SNS, a democracia e a liberdade.
Faleceu um Homem.
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