Viva o 1.º de Maio!
Por mais que a sociedade de consumo se aproprie da festa e a esvazie do seu conteúdo, a data será sempre a da festa dos trabalhadores, no simbolismo da luta pelos seus direitos e na lembrança dos mártires que por eles lutaram.
Não podemos, no ritual de uma comemoração, esquecer os milhões de desempregados e a multidão de vítimas da escravatura, as desigualdades de género perante a remuneração e o acesso ao trabalho, os desafios que a explosão demográfica e a robotização lançam a todos os homens e mulheres que desejam vida digna num mundo mais justo, mas hoje é dia de celebração.
O entusiasmo e a força das comemorações diminuem com a ameaça neoliberal, o furor do individualismo e o medo do desemprego, mas esquecer as lutas passadas é desistir de outras que o futuro reserva.
Há quem não saiba já o significado de uma data em que eram presos ativistas e a que só o Portugal de Abril resgatou do medo e concedeu o feriado. Este é o 44.º 1.º de Maio em liberdade, depois da longa ditadura fascista, mas os trabalhadores portugueses assinalaram a data, logo em 1890, no primeiro ano da sua realização internacional.
Em 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago, nos EUA, com a finalidade de reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. As greves e numerosas lutas que se seguiram, com prisões, mortes e condenações à morte, são o património comum de quem exige a retribuição justa aos trabalhadores pela força do seu trabalho.
Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti, anarquistas italianos, foram presos, processados, julgados e condenados nos EUA na década de 1920, sob a acusação de homicídio de um contador e do guarda de uma fábrica. Foram condenados à pena de morte e executados por electrocução, em 23 de agosto de 1927, depois de outro homem admitir em 1925 a autoria dos crimes. Foram vítimas do ódio do capitalismo americano.
A injustiça da pena e o sacrifício da luta pelos direitos dos trabalhadores são a memória que persiste. O dia é de homenagem a todos os que se sacrificaram e à luta de que Sacco e Vanzetti se tornaram paradigma e se converteram em bandeira.
Viva o 1.º de Maio!
Não podemos, no ritual de uma comemoração, esquecer os milhões de desempregados e a multidão de vítimas da escravatura, as desigualdades de género perante a remuneração e o acesso ao trabalho, os desafios que a explosão demográfica e a robotização lançam a todos os homens e mulheres que desejam vida digna num mundo mais justo, mas hoje é dia de celebração.
O entusiasmo e a força das comemorações diminuem com a ameaça neoliberal, o furor do individualismo e o medo do desemprego, mas esquecer as lutas passadas é desistir de outras que o futuro reserva.
Há quem não saiba já o significado de uma data em que eram presos ativistas e a que só o Portugal de Abril resgatou do medo e concedeu o feriado. Este é o 44.º 1.º de Maio em liberdade, depois da longa ditadura fascista, mas os trabalhadores portugueses assinalaram a data, logo em 1890, no primeiro ano da sua realização internacional.
Em 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago, nos EUA, com a finalidade de reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. As greves e numerosas lutas que se seguiram, com prisões, mortes e condenações à morte, são o património comum de quem exige a retribuição justa aos trabalhadores pela força do seu trabalho.
Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti, anarquistas italianos, foram presos, processados, julgados e condenados nos EUA na década de 1920, sob a acusação de homicídio de um contador e do guarda de uma fábrica. Foram condenados à pena de morte e executados por electrocução, em 23 de agosto de 1927, depois de outro homem admitir em 1925 a autoria dos crimes. Foram vítimas do ódio do capitalismo americano.
A injustiça da pena e o sacrifício da luta pelos direitos dos trabalhadores são a memória que persiste. O dia é de homenagem a todos os que se sacrificaram e à luta de que Sacco e Vanzetti se tornaram paradigma e se converteram em bandeira.
Viva o 1.º de Maio!
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