Divagando (5) – #montenegronaomarcelonunca

Marcelo, depois de ter provocado a alteração da composição do Conselho de Estado, fez dele a câmara de eco da sua vontade e usou-o pela segunda vez para chantagear o PS com a iníqua e contraproducente proposta de OE/2025.

Entretanto, os bombeiros sapadores receberam em apoteose André Ventura depois da tentativa de assalto à AR numa repetição da manifestação das polícias onde os caixões, a cantoria do Hino Nacional e o incêndio de pneus fizeram parte da eficaz coreografia.

O PR, entretido na luta partidária, incapaz de discernir entre reivindicações legítimas e o abuso da tentativa de sequestro do órgão da soberania mais emblemático da democracia, manteve o silêncio, como o fez com as polícias que acirrou contra o anterior Governo.

A ministra da Administração Interna convocou os media para falar sobre a manifestação em curso dos bombeiros e recusou responder a qualquer pergunta depois de uma breve dissertação em que responsabilizou os autarcas, patrões dos bombeiros sapadores, pela situação, mas prometendo que ‘este’ governo, ao contrário dos anteriores, ia atendê-los como fez com os professores, polícias, oficiais de justiça, forças armadas e quaisquer outros que façam reivindicações durante a campanha eleitoral em curso.

No meio do ruído há de ter passado despercebida a grandeza ética de António Guterres na defesa da paz e a medalha conferida por Israel ao proibir a sua entrada no País.

Os modelos da baixa do IRS Jovem e IRC são consensualmente, à esquerda e à direita, considerados maus e perversos, assim como pelas organizações internacionais, mas a leviandade da proposta do perigoso ministro das Finanças mantém-se para humilhar o PS ou, caso contrário, para o responsabilizar por eleições que o País teme.

Esta gente é perigosa e, se não for travada, não deixará pedra sobre pedra.

É isto que Marcelo e Montenegro querem que o PS aprove.

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