Membros das mesas de voto


As Juntas de Freguesia estão a proceder ao pagamento aos membros das mesas de voto das eleições autárquicas de 9 de Outubro de 2005.

Vi hoje a comunicação nas mãos de um cidadão meu amigo, com vergonha de receber os cerca de 70 euros a que tem direito.

Pagar-se uma tarefa cívica, cuja honra de desempenhá-la devia bastar, é um facto que demonstra como se transforma em acção mercenária o que devia ser um acto generoso de cidadania e participação democrática.

Comentários

Anónimo disse…
Ora finalmente estou de acordo em alguma coisa com o Esperancinha!
Mas se bem me lembro, quem está no governo e com poder para alterar estas coisas, é o PS, ou não?

Ah é verdade, mas o Esperancinha é comuna, desculpe lá...

Avante camarada cunhal...

PS - ó Esperança, a verdade é que hoje estive com um amigo comum, que me contou o seu passado de comuna... bem, foi rir à gargalhada... quem o viu e quem o vê!!! Viva a Coerência
Anónimo disse…
Caro anónimo mentiroso:

1 - Nem o senhor é meu amigo, pois ninguém mente a respeito de amigos, nem a amizade consentia os dislates que debita.

2 - Como é que sendo meu amigo desconhecia o alegado passado?

3 - Como é que um «amigo» comum mentiria também?

4 - tenho numerosos amigos mas não me dou com mentirosos.

5 - Devo declarar que se tivesse sido comunista não me envergonharia do facto, envergonhar-me-ia se tivesse sido fascista.
Anónimo disse…
Ó Esperancinha,

Eu não disse que era seu amigo. Veja lá se não perde os óculos.
Anónimo disse…
Anónimo mentiroso:

Nunca ninguém me chamou Esperancinha. Se o meu passado o faz rir às gargalhadas ou é tolo ou não me conhece, de todo.

Desafio-o a provar que alguma vez tenha sido comunista. E olhe que respeito muito e admiro os comunistas. Não me sentiria envergonhado.

Podia falar-lhe de centralismo democrático para lhe dizer as divergências intelectuais, mas quem procede da sua forma crapulosa e na cobardia do anonimato não tem intelecto para perceber.
Anónimo disse…
Eu sei que nunca ninguém te chamou Esperancinha, isso apenas surgiu aqui no blog, com esse teu "fetiche" por um homem, chamado Aníbal
Lá que é muito estranho... lá isso é!!!!
Anónimo disse…
Manuel Alegre: "O grande combate é entre mim e Cavaco Silva"

Público

E Esta heim????
Mano 69 disse…
Passar um domingo rodeado de pessoa que não se conhece, a ouvir números, nomes, riscar cadernos, a contar votos, a apanhar frio, a aturar "fiscais" das candidaturas, etc., etc..
E está a esquecer-se que se recebe um pagamento pecuniário e também um dia de férias.
Tenha dó Carlos Esperança. Estar num mesa de voto não é a mesma coisa que "descarregar o mesmo" e ala que se faz tarde...

O seu amigo quer praticar um «acto generoso de cidadania» vá a uma IPSS e ainda recebe um recibo para o IRS. Até rima!
Anónimo disse…
Mano 69:

Fui presidente de mesas eleitorais durante quase duas décadas, ininterruptamente. Pode verificar-se na C.M.C. pois a memória pode pregar-me alguma partida.

Nunca me afastei da mesa a não ser para comer um farnel que levava, única altura em que entregava a condução da mesa ao substituto legal.

Nunca tive uma queixa de qualquer dos partidos concorrentes e, pelo contrário, cheguei a receber cumprimentos de todos, pois, habituados às eleições do fascismo, julgavam poder estar perante uma pessoa desonesta.

Finalmente, NUNCA gozei o dia de folga a que tinha direito. A Empresa onde trabalhei nunca perdeu o meu contributo pelas tarefas cívicas, pesadas, que o seu colaborador tinha orgulho em desempenhar.
Anónimo disse…
Estou de acordo com a posição de princípio do Carlos Esperança. Estou convencido que o princípio do não pagamento está correcto. Nos vários anos em que tive a honra de participar nas mesas eleitorais, na minha fregesia de origem, ao princípio como estudante e depois como profissional, nunca recebi nada, nem gozei o dia de folga a que tinha direito. E, apesar de ter muito gosto no que fazia, tinha pena de perder o início dos programas televisivos, depois das 19 horas. Mas aceitei-o, de bom grado.
Não posso deixar, por outro lado, de dizer que me entristecia o facto de a maior parte dos membros das mesas fazer uso dos seus "direitos". Tudo de acordo com a ética republicana, sem dúvida, mas sendo eticamente um absurdo. E até digo mais: sempre que não se tratava de eleições autárquicas, a maior parte dos membros das mesas, independentemente das forças políticas ou candidatos que representavam, pouco se importava com os resultados que iam sendo conhecidos, à distância de alguns metros, numa televisão pequenina. E também quase todos gostavam muito do "jantarzinho" que invariavelmente se seguia, bem servido e regado, à custa do já parco orçamento da freguesia.
Mano 69 disse…
Não vejo a hora das votações eletrônicas isso sim actos generosos de cidadania eléctrica e participação democrática e computacional.
Anónimo disse…
Não esqueçam dos PADRES
Anónimo disse…
O TEMPO é escaço, logo tem de ser bem pago, a todos!

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