E agora, Sr. Bush?

Depois da invasão do Iraque, acolitado por Blair, Aznar e Durão Barroso, com base em mentiras e ao arrepio do direito internacional, que fazer com o perigo efectivo do Irão?

Quando se desrespeitam direitos e liberdades que as democracias asseguram, quando se torturam presos e se mantêm locais incógnitos para inquirir suspeitos sem as garantias que a Declaração Universal dos Direitos do Homem exige, minguam apoios e esmorece a solidariedade para refrear o regime despótico do Irão.

À medida que a energia nuclear se torna de fácil domínio e de expansão incontrolável é urgente que os países democráticos observem o mais rigoroso respeito pelo direito internacional e se pautem por princípios éticos irrepreensíveis para poderem exigir a contenção de regimes párias.

A agressividade da teocracia iraniana é um perigo para Israel, factor de instabilidade no Médio Oriente e uma ameaça para a paz mundial. Mas que crédito merece o governo da maior potência mundial quando o homem do leme é um prosélito evangélico, ligado ao mundo do petróleo, que despreza o direito, a justiça e a paz?

É nesta encruzilhada de perigosos desafios que precisamos de uma Europa unida e que a voz das Nações Unidas seja o eco da civilização contra a barbárie.

Quanto ao Irão, é um perigo efectivo, um Estado hilota, governado pela demência de um biltre que a ONU não pode ignorar nem deixar à solta.

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