A vitória do Hamas (2)
«No soy un político, sólo soy un soldado, un militante. Me sé de memoria nuestra Carta fundacional. El artículo 8 nos dice que el Corán es nuestra Constitución, la yihad nuestro método, morir en nombre de Dios es nuestro deseo más querido y nuestro objetivo es liberar Palestina, que es un bien musulmán».
Ali, 18 anos, Hamas – Artigo de Tahar Ben Jelloun «La Vanguardia», hoje
A Vitoria do Hamas foi um sério revés para a paz e uma humilhação para a política externa das potências ocidentais. As primeiras vítimas são os palestinianos.
A consequência seguinte é o reforço da direita religiosa e sionista de Israel com o aumento do protagonismo dos judeus de trancinhas à Dama das Camélias enquanto o fundamentalismo islâmico rejubila em todo o Médio Oriente.
Uns exibem a Tora, outros debitam o Corão. Uns e outros julgam-se o povo eleito a quem Deus concedeu o direito à Palestina. Os livros sagrados são escrituras passadas pela Conservatória do Registo Predial Celeste. A espiral de violência ameaça continuar e agravar-se.
A civilização árabe é uma civilização fracassada que apenas produz petróleo e terrorismo. A globalização em curso – goste-se ou não dela –, é uma ameaça a que o islão responde com o desespero e a violência de um animal ferido e moribundo.
Em 1979, a vitória do «ayatollah» Khomeni, no Irão, deu início a um movimento radical de reislamização que contagiou Estados árabes, largas camadas sociais do Médio-Oriente e sectores árabes e não árabes de países democráticos.
Em 1992, a F.I.S. (frente islâmica de salvação) ganhou as eleições na Argélia e o poder foi-lhe recusado por um gole militar. É pela repressão que tem sido contido o fanatismo. O islão é um plágio do cristianismo que não conhece a cultura helénica nem o direito romano.
A invasão do Iraque foi um crime irreflectido que agravou a situação. A Palestina e o sionismo agressivo têm contribuído para alimentar a onda de violência.
A miséria e as humilhações são, de facto, uma bom pretexto para a revolta mas constituem a pior forma de alcançar a paz e obter o progresso. O maniqueísmo instalou-se na Palestina e divide o povo entre bons e maus muçulmanos, sendo os primeiros os que se oferecem como suicidas, querem erradicar Israel, impor o Corão como Constituição e usar a jihad como método.
Para já, os bons estão a vencer, o que é mau.
A morte é o desejo de todos os desesperados. Às vezes são bem sucedidos.
Ali, 18 anos, Hamas – Artigo de Tahar Ben Jelloun «La Vanguardia», hoje
A Vitoria do Hamas foi um sério revés para a paz e uma humilhação para a política externa das potências ocidentais. As primeiras vítimas são os palestinianos.
A consequência seguinte é o reforço da direita religiosa e sionista de Israel com o aumento do protagonismo dos judeus de trancinhas à Dama das Camélias enquanto o fundamentalismo islâmico rejubila em todo o Médio Oriente.
Uns exibem a Tora, outros debitam o Corão. Uns e outros julgam-se o povo eleito a quem Deus concedeu o direito à Palestina. Os livros sagrados são escrituras passadas pela Conservatória do Registo Predial Celeste. A espiral de violência ameaça continuar e agravar-se.
A civilização árabe é uma civilização fracassada que apenas produz petróleo e terrorismo. A globalização em curso – goste-se ou não dela –, é uma ameaça a que o islão responde com o desespero e a violência de um animal ferido e moribundo.
Em 1979, a vitória do «ayatollah» Khomeni, no Irão, deu início a um movimento radical de reislamização que contagiou Estados árabes, largas camadas sociais do Médio-Oriente e sectores árabes e não árabes de países democráticos.
Em 1992, a F.I.S. (frente islâmica de salvação) ganhou as eleições na Argélia e o poder foi-lhe recusado por um gole militar. É pela repressão que tem sido contido o fanatismo. O islão é um plágio do cristianismo que não conhece a cultura helénica nem o direito romano.
A invasão do Iraque foi um crime irreflectido que agravou a situação. A Palestina e o sionismo agressivo têm contribuído para alimentar a onda de violência.
A miséria e as humilhações são, de facto, uma bom pretexto para a revolta mas constituem a pior forma de alcançar a paz e obter o progresso. O maniqueísmo instalou-se na Palestina e divide o povo entre bons e maus muçulmanos, sendo os primeiros os que se oferecem como suicidas, querem erradicar Israel, impor o Corão como Constituição e usar a jihad como método.
Para já, os bons estão a vencer, o que é mau.
A morte é o desejo de todos os desesperados. Às vezes são bem sucedidos.
Comentários
"..(d)os judeus de trancinhas à Dama das Camélias ..."
"...A civilização árabe é uma civilização fracassada ..."
" O islão é um plágio do cristianismo..."
"...O islão .. ...não conhece a cultura helénica nem o direito romano. Não sendo a repressão."
Parabéns, conseguiu num post unir o pior do anti-semitismo ao pior do anti-muçulmano
.
É de perguntar, ao lado das dos juízes, devo acender mais fogueiras?
Não confunda a condenação das crenças com a perseguição aos crentes.
Já leu certamente algumas páginas da Tora, da Bíblia e do Corão. Não encontrou racismo?
No Corão, o apelo à morte dos judeus e cristãos, por esta ordem, é uma constante.
É politicamente correcto calarmo-nos?
As palavras «Não sendo a repressão» não tinham qualquer ligação ao que quer que fosse. Não faziam sentido. Foi um erro de «copy/paste».
resta saber porquê...
uma das razões está nas sistemática perseguições de que são e foram alvo todas as pessoas que defendem valores coo a liberdade nestes países. são duplamente perseguidos, pelo governos corruptos e facínoras que ocidente cinicamente tem apoiado, e pelos extremistas. neste aspecto o caos do egipo é o melhor exemplo, mas também o da palestina.
a UE andou a sustentar a OLP a pão de ló, sabendo que se tratava de gente altamente corrupta, e que alias também tem facções armadas e que alás á muito que deixou de estar intresssada na paz, porque asua legitimidade vinha da sua coindição de resistents à ocupação israelita. mas como eram «moderados» soi disant,tudo lhes era tolerado.
o resultado está à vista. a médio prazo talvez estes acontecimentos possam rtrazer algo de bom, uma vez que a paz tem de ser feita com os nimigos, e não com uosts moderados.
mas para já o perigo está na possinbiidade de um guerra civil entre facções palestinas.
O ocidente,nos seus mais diversos matizes, enfrentou sempre,de forma maliciosa, a problemática israelo-árabe e tratou sempre esta gente como imbecis e débeis que necessitavam de acompanhamento,nomeadamente para defender o preço do petróleo, pedra de toque do desenvolvimento? que temos.
Para isso detinha poder e força, vendeu as armas com que tem vindo a morrer,e isso não é culpa ou fanatismo árabe.
Quando o capitalismo ocidental moribundo, enfrentou homens que estão dispostos a morrer por uma causa - e embora herético neste momento, já muitas vezes tivemos, e felizmente, Homens desses - deixou de funcionar a estratégia militar, deixou de ter cabimento a força bruta e agora grita ai que dói, ai que dói !
Quando se deparou para além do exposto com estratégias inteligentes que viraram as eleições em Espanha, que fazem subir e descer os preços do petróleo e bolsas mundiais a seu bel prazer nas quais "os terroristas" se financiam, estamos perante jogadores globais,integrados completamente na globalização e sabendo dela mais que nós.
Sabem que um atentado em tempo certo em Londres, reforça Chavez na Venezuela e pode fazer cair o Governo da Nigéria.
Querem melhor visão global ?
Tempos dificeis se avizinham.
bicicletaderecados.blogspot.com