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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Custa a crer.
20 mil contos dia x 365 dias = a 7.300 milhões contos. Só para juros. Por ano.
Como foi possivel?
Que destino levaram ou levam os responsáveis?
Que futuro,para a cidade?
E aqui no bairro, uma das novas sete piscinas do Pedro (SL), que ninguem lhe tinha pedido.
Um euro e meio para uma sessão de treino, com uma afluência diminuta.
Num país que abandonou o desporto escolar, nada de estranho.
Outro problema, vai ser encontrar alguem no mercado civil que as queira explorar.
A obra de um quase ex-candidato a PR.
2. A gestão ficcionista das urbes.
3. Os investimentos à mercê dos calendários eleitorais;
4. As megalomanias: p. exº.: Parque Mayer - projectos do arq.º Frank Gehry...;
5. O condicionamento aos lobbys da construção civil;
- etc.
Penso que em Lisboa (só em Lisboa?)se poderá ter criado um problema democrático e, nas próximas eleições autárquicas, ninguém se candidate à Câmara de Lisboa.
Na verdade, Lisboa tornou-se numa "pesada herança".
A equipa "engendrada" em 2001 pelo PSD para a Câmara de Lisboa - depois de várias peripécias políticas e desaires de alianças - fez um "trabalhinho" que será dificil esconder debaixo do tapete.
Mas ficamos todos a saber qual o preço do populismo. É muito caro.
Na verdade, depois de 30 anos de poder autárquico, na sua grande maioria as câmaras estão ingovernáveis.
Lamento constatar que, mais uma vez, Salazar teve razão em 1928. Não sou nem tenho idade para saudosismos, mas gerir o estdo em democracia (na nossa) deu nisto.
E é tão grave isto tudo mais parece aquela história do velho, da criança e do burro. Ou seja, não tem ponta por onde se lhe pegue.
Felizmente que, para os portugueses verem, existem Câmaras Municipais, democraticamente eleitas, com trabalaho realizado e orçamentos controlados.
Portanto, não vale o esforço evocativo do modelo autárquico salazarento subsidiário de nomeações feitas através dos quadros fascistas oriundos da União Nacional, que conduziram ao espezinhamento da liberdade de escolha, da participação dos municipes e, consequentemente, a uma completa e arrastada estagnação dos municípios e do País.
Isso, já démos. É passado, está enterrado.
O problema não é a democracia.
São, antes, as tentações e as consequências de um exercício populista, incontrolado, do Poder Local.
Resumindo: uma perversão democrática que, em Portugal, ainda dá votos.
Foi isso que aconteceu em Lisboa e, sem possibilidades de censura prévia, está à vista de todos!
Um dia destes não se encontram nem que se procurem com uma candeia...