Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Mais uma vez esqueceu-se dos "outros".
Andam decepcionados (... e não só) - desde que foi eleito.
Parabéns ao Partido Democrata!
Agora, mãos à obra: ajudar a corrigir o défice e a dívida pública. Estabelecer um plano justo de paz para o Iraque e o Médio Oriente. Recuperar a credibilidade internacional dos EUA.
Mas não tenhamos grandes ilusões... Bush vai fazer o que sempre fez com os condenados à morte no Texas: persistir no erro, manter a teimosia e julgar-se um "duro".
Hilari Clinton: terá chegado a sua hora. Comece por mostrar um plano alternativo no Iraque, na Palestina, no Irão e na Coreia do Norte. Mostre como vai corrigir o défice.
E mais perto das eleições: tente chegar ao coração das mulheres e imponha o seu "sonho" de um serviço de saúde para TODOS os americanos....
E Durão Barroso, como se sentirá com a humilhação do seu protector?
E o PSD que apoiou em bloco essa loucura e esse crime?
E os que no PS apoiaram a invasão do Iraque? Também os houve!
E Portas e outros saprófitas do bushismo?
Os apoiantes da guerra do Iraque vão fazer o previsível:
- "Lavar" a derrota!
Dirão que é um novo ciclo político, a alternãncia democrática, um "desafio" que incentiva permanecer no Iraque, etc.
O seu "compromisso" com Bush, na guerra do Iraque e nas políticas "neo-cons", está para durar.
A factura da subserviência vai ser paga até ao fim.
O ridículo não mata.
Não têm postura democrática, nem humildade suficiente, para assumirem o óbvio.
Isto é, o colossal erro que inquinou o início deste século e tornou o Mundo trágico e inseguro.