Opinião de um leitor. O significado de uma demissão
" Trocar o secretário de Defesa logo após uma derrota eleitoral, com a renúncia de Donald Rumsfeld nesta quarta-feira (8), não é nada mais do que uma rápida jogada política do presidente George W. Bush para tentar convencer a opinião pública que o governo pretende agir de forma mais moderada após a derrota do partido republicano."
(Afirmação do analista político norte-americano Pietro Nivola, vice-presidente do Instituto Brookings).
.
A derrota eleitoral nas eleições para o Congresso, enfraqueceu de modo drástico G W Bush. A imediata substituição de Rumsfeld é uma jogada (dos neo-cons, suponho) para ganhar alguma margem de manobra no sentido de prosseguir, sem sobressaltos de maior, o exercício presidencial.
Por outro lado, é necessário ter em conta que a demissão de Rumsfeld era reclamada, muito antes das eleições, pelo Partido Democrático e, até, por alguns republicanos. Enfim, um novo (?) rosto para lidar com o mesmo problema, sem alterações previsíveis.A Administração Bush vai enfrentar constantes "conflitos constitucionais" com os democratas.
Bush não deverá alterar - na sua Administração - nada que seja importante. Vai mudar o estilo - num ensaio de "centralismo presidencial", relativamente solitário, cujas consequências são difíceis de prever.
Todavia, o que assusta o Bush são os vastos poderes que o Congresso dos EU detém para investigar a Administração.Nesse campo não há "vetos" presidenciais que lhe valham. A partir de agora os Democratas podem sujeitar a Administração Bush a ser "consumida" em lume brando. E, atrás dela, o Partido Republicano, o que é, em termos políticos, mais problemático.
"Perturbações importantes da vida política norte-americana podem surgir do interior do Partido Republicano. Para este, a prioridade deixou de ser Bush. Passou a ser as eleições presidenciais de 2008."
a) e- pá
(Afirmação do analista político norte-americano Pietro Nivola, vice-presidente do Instituto Brookings).
.
A derrota eleitoral nas eleições para o Congresso, enfraqueceu de modo drástico G W Bush. A imediata substituição de Rumsfeld é uma jogada (dos neo-cons, suponho) para ganhar alguma margem de manobra no sentido de prosseguir, sem sobressaltos de maior, o exercício presidencial.
Por outro lado, é necessário ter em conta que a demissão de Rumsfeld era reclamada, muito antes das eleições, pelo Partido Democrático e, até, por alguns republicanos. Enfim, um novo (?) rosto para lidar com o mesmo problema, sem alterações previsíveis.A Administração Bush vai enfrentar constantes "conflitos constitucionais" com os democratas.
Bush não deverá alterar - na sua Administração - nada que seja importante. Vai mudar o estilo - num ensaio de "centralismo presidencial", relativamente solitário, cujas consequências são difíceis de prever.
Todavia, o que assusta o Bush são os vastos poderes que o Congresso dos EU detém para investigar a Administração.Nesse campo não há "vetos" presidenciais que lhe valham. A partir de agora os Democratas podem sujeitar a Administração Bush a ser "consumida" em lume brando. E, atrás dela, o Partido Republicano, o que é, em termos políticos, mais problemático.
"Perturbações importantes da vida política norte-americana podem surgir do interior do Partido Republicano. Para este, a prioridade deixou de ser Bush. Passou a ser as eleições presidenciais de 2008."
a) e- pá
Comentários
o homem também tem direito à reforma.
E a ser julgado.