Exclusão social ou marginalidade?

A pedido de um leitor (Tertuliano) aqui deixo duas perguntas pertinentes:

O que pensa dos bairros sociais de Coimbra?

- Bairro do Ingote
- Bairro da Rosa

O que poderia ser feito para melhorar a imagem e as condições de quem ali vive?".

Responda quem souber.

Comentários

Anónimo disse…
Aqui está um tema que devia ser abordado por todos principalmente pela imprensa de Coimbra.
Os jornais de Coimbra que façam uma grande reportagem destes bairros e daqueles que lhe estaão próximos. Em Coimbra também há a Cova da Moura e outros do género.
Anónimo disse…
Li aqui à dias na imprensa, que em Espanha existem 1,8 milhões de crianças a viver no limiar da pobreza.

Estranhei o facto, não só por reconhecer à Espanha maior poder económico, entre outros, mas sobretudo porque também li, que as reformas que o nosso primeiro anda a fazer em PORTUGAL começaram a fazer-se nos nossos vizinhos em 1993, há trez eanos, portanto.

Sendo as reformas em curso a bandeira do nosso Governo e os resultados em Espanha, já com treze anos em cima, são o que são... reformas... não tenho fé nenhuma não...

Os bairros de Coimbra bem podem esperar...

Na Alemanha reforma por inteiro só aos 67 anos?!... estou a ver que as reformas é que estão a dar...

Manuel Brito/Porto
Anónimo disse…
CE:

"Exclusão social ou marginalidade?"

Penso que as duas coisas em simultâneo.
Penso, também, que devemos ponderar sobre o "caso francês", isto é, acrescentar um outro factor - a "não-integração".

Um alvitre. Por cá (Coimbra) haverá alguém especialmente habilitado para abordar este complicado assunto.
Trata-se de Bruno Gonçalves, ex-presidente e fundador da associação Cigana de Coimbra, actualmente membro da Direcção nacional do SOS Racismo.
Anónimo disse…
Conheço bem os dois bairros, apesar de ainda não saber onde acaba um e começa o outro.

Passo diariamente no local e sinto que há uma grande preocupação por parte da autarquia e não só em fazer sentir aos seus moradores que merecem a melhor das atenções.

Grande parte dos edifícios foram recentemente alvo de manutenção, os arruamentos são amiude limpos pelas brigadas de higiene da camara (não chego a ver tanta preocupação noutro qualquer bairro), tem havido diversas iniciativas com a dedicada ajuda do Dr. Gouveia Monteiro, como a criação de espaços para hortas, beneficiação de espaços de lazer, construção e embelazamento das rotundas.
Não nos livramos de ver um ou outro dealer á beira da estrada mas também os há, de forma disfarçada, noutras zonas nobres da cidade.
As pessoas são rega geral humildes e bons vizinhos, embora só sejam noticia quando a excepção se lembra de mandar uns tiros pela janela.
A padaria tem o melhor papo-seco que conheço!
Vítor Ramalho disse…
Não concordo com esse tipo de bairros.
Teria sido muito melhor, que se tivesse feito uma distribuição das famílias por toda a cidade. Assim a integração teria sido muito mais fácil. Lembro por exemplo o caso do Bairro Norton de Matos, onde houve o cuidado de juntar famílias de vários estratos sociais.
Estranho país o nosso onde por vezes os condomínios de luxo vivem paredes meias com os bairros sociais.
Anónimo disse…
Obrigado Carlos Esperança
Hoje em dia é um erro criar este tipo de bairros. Não há qualquetr tipo de inclusão social. Bem pelo contrário.
Também sou dos que gostava de ver a imprensa a dar um real retrato daqueles bairros e dos que lhe estão próximos. O que tem de mau e o que também tem de bom.
Os meus cumprimentos.
Anónimo disse…
Penso, que a minoria cigana, devia ser alojada junta, em bairros onde a sua cultura cigana tivesse condições de ser mantida, com espaços, terreiros para fogueiras, para danças...enfim, é uma violência, obrigar as pessoas, dessa etnia, a viver como os outros cidadãos, eles rejeitam...

Ontem, na Assembleia da Académica-OAF ouvi, que os habitantes do parque nómada, contínuam a destruír os "campos do Bolão", a Câmara, conhecedora do assunto, nada faz, assim não dá...a faceta, inconformada e violenta, das gentes ciganas, impõem que quem de direito tome medidas, sérias para pôr cobro, a esta situação.
Anónimo disse…
Não vale a pena negar a cultura de violência dos ciganos. Está-lhes no sangue e coitados dos que estão perto deles. Ainda há quem chame a estes comportamentos de cultura.
O vereador Gouveia Monteiro é muito culpado desta teoria, não percebendo que não se pode integrar quem não quer ser integrado.
Anónimo disse…
"O vereador Gouveia Monteiro é muito culpado desta teoria, não percebendo que não se pode integrar quem não quer ser integrado".

lucas m.:

No dia em que decidir-mos abandonar as tentativas e o esforço de integração, começamos a criar "ghetos".
Todos sabemos ao que isso nos conduzirá!
Anónimo disse…
O vereador Gouveia Monteiro, é um elemento muito válido na Câmara, no entanto parece-me ingénuo, acreditando, negociando, com as gentes ciganas...caindo até no rídiculo, de consultar o chefe do clã Monteiro, para deslocar as suas gentes para o parque nómada.

Integrar, não é aceitar tudo que os ciganos querem, é impôr regras, hábitos de trabalho e disciplina.

Não é dando rendimentos mínimos, para torrar, que os ciganos saem da situação em que estão...parece-me mais proveitoso, criar campos de trabalho onde as gentes dessa etnia, aprendam profissões, trabalhando.Os homens do clã Monteiro estão ou estavam todos presos, melhor seria se estivessem num campo desses...

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