Uma ode ao Estado Laico!


Olhem para quem eles se voltam no momento do diálogo de civilizações!


Mustafa Kemal Atatürk, fundador da Turquia moderna, da Turquia laica, onde a educação foi valorizada, os direitos das mulheres proclamados e se visou uma era de paz e prosperidade, sem Império, mas sem as manchas de genocídios e colonização.

Atatürk, o homem a quem o Papa prestou homenagem, porque um Estado laico é aquele que melhor respeita a religião: todas as religiões.

A Turquia não é perfeita, mas seria bem pior se não tivesse sido erguida por este político progressista e culto.

Comentários

Anónimo disse…
A Igreja católica, nomeadamente este Papa, adora especular sobre laicidade e laicismo.
Foi, como era de esperar, um tema obrigatório, durante a recente viagem aérea papal, entre Roma e Ankara.
Não é fácil, para qualquer líder religioso, ser confrontado, no terreno, com o legado de Ataturk.
Este estadista foi um vigoroso adepto da secularização e da "ocidentalização" que, com voluntarismo, impôs à nação turca.
A abolição do "califado", isto é, o fim da liderança da fé islâmica, há 82 anos, orientou este País, numa região difícil, rumo ao presente, num quadro de laicidade.
Temos de reconhecer que nem todos aceitam isto e, no fundo, continuam os engulhos.
Anónimo disse…
"As regras e teorias de um velho sheik árabe chamado Maomé e as abstrusas interpretações de gerações de sujos e ignorantes padrecos fixaram a lei civil e penal da Turquia. Eles determinaram a forma da constituição, as mais pequenas acções e gestos do cidadão, a sua alimentação, as horas para levantar e dormir, tradições e hábitos e mesmo os mais íntimos pensamentos. O Islão, essa absurda teologia de um beduíno amoral, é um cadáver podre que envenena a nossa vida. A população da república turca, que reclama o direito a ser civilizada, tem de demonstrar a sua civilização através das suas ideias, sua mentalidade, através da sua vida familiar e seu modo de vida".

Mustafa Kemal Atatürk
Anónimo disse…
É verdade que a Turquia melhorou muito apartir dos anos 20, depois da primeira guerra mundial, mas à luz dos restanrtes países europeus, continua a ser um Estado que possui muitas incongruências e limitações.

Não será em vão que as negociações com a UE são muito delicadas. Tenho muitas reservas em relação à sua entrada na UE.

Diogo.

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