Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Mas não se reduz o fascismo quando acabam liberdades, mesmo nocivas.
Alguns até desejam libertar o consumo da marijuana, que é mais adicto que o tabaco, e é mais nocivo um cigarro dessa erva que o de tabaco, mesmo a nível da reacção química, ao arder. Isto, para lutar contra drogas duras e tráficos.
Por isso estou de acordo com uma legislação que proíbe fumar em lugares públicos, mas acho o qualificativo exagerado.
Porque eu, ainda compreendo uma sobre três e assim me desenrasco, agora quem não pesca nada de rosbife?.
Se forem a Londres, ninguém fala português, fora Luso descendentes.
E não falo dos States.
PetitionOnline.com
PO Box 1588
Eugene, OR 97440
31% de CO nos pulmões não será um "delírio !!!"?
É, É.
Sou contra o fumar em espaços públicos e espaços privados de acesso ao público que sejam fechados, quando lançam, mesmo com o vento, para cima de mim o fumof cigarro.
Agora que fumem em espaços privados, ao ar livre, seja tabaco ou umas brocas, para mim tanto se me dá, que fumem.
Para poder prosseguir neste vício pago generosos impostos indirectos ao Estado, que os utiliza como quer e entende. Este mesmo Estado tem, a partir desta circunstância, pouca autoridade para me censurar.
Todavia, aceito ser obrigado a respeitar os cidadãos não-fumadores e tenho o dever de zelar pela saúde pública. Nesse sentido, concordo, de bom grado, não fumar em lugares públicos e em ambientes fechados de utilização comum.
Agora, custa-me engolir que a partir da condição de fumador seja vítima de exclusão social e "afastado" dos meus habituais e tradicionais ambientes de socialização e de vivência comunitária. Não compreendo o porquê da nova legislação que - segundo suponho - não permite a existência de restaurantes, bares, cafés, ... para fumadores.
O mais frequente é encontrar países "fundamentalistas" na luta antitabágica que alegremente convivem com elevados teores de poluição do meio ambiente e, por motivos económicos, não subscrevem protocolos internacionais de combate às desastrosas condições ecológicas mundiais, etc.
As posições moderadas, como as que estão actualmente em vigor na Espanha, parecem-me mais adequadas, mais fáceis de adoptar e de cumprir.
Agora, o epípeto de "vamos derrotar mais este fascismo" é uma mera jactância ou, para ser mais comedido, um mau marketing para uma boa causa.
Face a isso, acabo sempre por, distraidamente, acender um cigarro... e ignorar a petição.
Fui um grande fumador. Não fumo há mais de vinte anos mas não subscrevo o fundamentalismo anti-tabagista politicamente correcto.
Prezo muito a liberdade individual.
E não me esqueço da lei seca dos EUA.
- direitos dos trabalhadores
- interesses dos não fumadores
- interesse geral de saúde pública.
Direitos limitados:
- a liberdade individual
- o livre desenvolvimento da personalidade.
Solução:
Não proibir fumar. Antes limitar essa actividade a locias que não violem os direitos de terceiros acima referidos.
"Smoke-pubs" é uma solução interessante, mas não respeita os direitos à sáude e higiene no trabalho dos trabalhadores.
Acabo com uns versos de Alexandre O'Neill:
Contra o azul do céu
o azul operário levanta-se nas ruas
a cidade estremece já é dia
já é dia claro
De novo o "sim" e o "não" em todas as gargantas
e o primeiro cigarro que começa a trbalhar.