CML – jogos partidários
Paulo Portas, durante o encontro de militantes, pomposamente designado de Congresso, lá passou pelas televisões, onde é especialista, a dizer alto, no desespero, o que os outros calam, por prudência e pudor.
Lisboa não é uma cidade à espera de rumo e gestão criteriosa, é um palco onde se jogam interesses partidários, vaidades pessoais e a sobrevivência de líderes. Que interessam as finanças do município e o destino da cidade quando o futuro de dirigentes políticos está em causa?
Ninguém discute a qualidade dos candidatos, o valor das equipas, o programa que cada um apresenta. Lisboa é o campo de batalha contra o Governo, a arena para as próximas eleições legislativas e o cemitério de muitas ambições. É pena que não seja um projecto colectivo para salvar o município da ruína e do caos a cidade.
Portas, com o desprezo pelo país que levou à pasta da Justiça Celeste Cardona e à das Finanças Bagão Félix, diz que votar António Costa é apoiar o Governo e votar Fernando Negrão é caucionar a gestão camarária do PSD. Só não disse que votar Telmo Correia é condenar o desempenho da ex-vereadora Maria José Nogueira Pinto.
Nem uma palavra sobre o valor intrínseco de cada candidato, nem uma manifestação de preocupação com o futuro de Lisboa, apenas o percurso político interessa a quem já deu sobejas provas de ser atraente na televisão e medonho no Governo.
Este desespero é o prenúncio do eclipse do CDS na Câmara de Lisboa.
Lisboa não é uma cidade à espera de rumo e gestão criteriosa, é um palco onde se jogam interesses partidários, vaidades pessoais e a sobrevivência de líderes. Que interessam as finanças do município e o destino da cidade quando o futuro de dirigentes políticos está em causa?
Ninguém discute a qualidade dos candidatos, o valor das equipas, o programa que cada um apresenta. Lisboa é o campo de batalha contra o Governo, a arena para as próximas eleições legislativas e o cemitério de muitas ambições. É pena que não seja um projecto colectivo para salvar o município da ruína e do caos a cidade.
Portas, com o desprezo pelo país que levou à pasta da Justiça Celeste Cardona e à das Finanças Bagão Félix, diz que votar António Costa é apoiar o Governo e votar Fernando Negrão é caucionar a gestão camarária do PSD. Só não disse que votar Telmo Correia é condenar o desempenho da ex-vereadora Maria José Nogueira Pinto.
Nem uma palavra sobre o valor intrínseco de cada candidato, nem uma manifestação de preocupação com o futuro de Lisboa, apenas o percurso político interessa a quem já deu sobejas provas de ser atraente na televisão e medonho no Governo.
Este desespero é o prenúncio do eclipse do CDS na Câmara de Lisboa.
Comentários
Sempre os mesmos. Tão novos e já tão cansativos.