Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
Comentários
Não sendo a melhor forma de manifesto, é uma forma legitima.
Sendo assim, amanha também farei greve aos comentários no Ponte Europa pois tratasse de um serviço de propaganda governamental com o qual não concordo.
Não quero com isto dizer que não gosto de frequentar o Ponte Europa. Longe disso.
Já não sendo possivel assistir aos MALUCOS DO RISO venho a este forum divertir-me com as perolas ideologicas do Carlos Esperança e alguns comentadores(a).
Lembremos aqui, também, a tentativa de se coarctar a liberdade de imprensa através de um novo Estatuto do Jornalista, que prevê actos censórios, por parte dos editores e dos directores dos órgãos de comunicação social sobre os textos dos jornalistas, possibilitando-se a estes apenas o direito de recusarem a sua assinatura, atitude que não os iliba, no entanto, da inerente responsabilidade criminal, se a houver. E a imposição desta iniciativa censória é proposta sob o cândido objectivo de se acabar com o "jornalismo de sargeta".
catarina eufemia,
Aproveite para aprender gramática.
Onde escreveu «tratasse» devia ter escrito «trata-se».
1º - Há jornalismo de sarjeta.
2º - Tem efeitos sociais bastante mais nefastos do que parece.
3º - Deixar a solução ao mercado, ou ao supino critério do respeitável público, é exactamente o mesmo que acreditar em milagres.
3º A- Liberdade de imprensa não quer dizer canalhice informativa.
3º B- Os portugueses são exemplares, a confundir liberdade com desbunda. Vide a caixa de comentários do P.Europa.
4º - Não sei qual é a solução do problema. Mas uma urge.
5º - Criar um banco de dados sobre a greve não é um tique de autoritarismo. É uma estupidez inacreditável do governo, ou de algum iluminado dentro dele.
Ainda bem que alguém impediu isso. Mas é por questões de sanidade mental, e não por outras.
6º- Um governo com tiques de bicho sitiado (por canalha), não é igual a um governo de déspotas, a caminho da tirania.
O min. Teixeira dos Santos deve desculpas públicas aos funcionários públicos por ter sancionado e alimentado este tique controleiro, intimidatório e desleal que, sejamos directos, colidia com os direitos constitucionais dos portugeses.
Há algum tempo atrás terá jurado cumprir com lealdade as funções que lhe foram confiadas...
A peregrina ideia partiu do DGCI em fim de mandato, antes de regressar ao BCP.
Não tenho ideia de que tivesse cobertura ministerial.
De qualquer modo, nunca fiando.
Não sei de quem partiu a ideia...
Mas, os meus olhos viram e os meus ouvidos ouviram, na TV, o ministro Teixeira dos Santos, anunciá-la.
No meu comentário, não referi a inexistência de um "jornalismo de sargeta", ao contrário que a sua categórica afirmação poderá sugerir. E, neste ponto, não há ninguém que não esteja de acordo consigo, pelo que se tornará desnecessário (redundante) referi-lo.
Mas, o que lhe posso dizer, e julgo que vou obter a sua concordância, é que o "jornalismo de sargeta", que só agora está a preocupar o governo e, principalmente, o ministro da tutela, não é da responsabilidade dos jornalistas dos órgãos de comunicação social que o praticam, mas das respectivas administrações e direcções. A não ser que ingenuamente se pense que são os jornalistas a definir o estatuto editorial, a seleccionar as notícias a publicar e a estabelecer as políticas de marketing.
E se fizer o favor de estar de acordo comigo neste ponto, irá certamente aceitar a única dedução lógica possível: não é com a alteração do Estatuto do Jornalista, permitindo que o editor e o director, invocando um qualquer pretexto, introduzam nos textos dos redactores alterações significativas, que lhes adulterem o sentido,que o "jornalismo de sargeta" vai acabar.
Se o governo pretende acabar com o "jornalismo de sargeta", medida que tem o meu aplauso, deve pois actuar com determinação sobre os conselhos de administração e as direcções, únicas entidades responsáveis pela exploração do sensacionalismo oportunista e de um certo "voyeirismo", elementos estes importantes para promover um mediatismo rápido que aumente as tiragens ou as audiências.
Alguém dizia, e com uma certa razão, que, se o Estatuto do Jornalista já se encontrasse em vigor, o polémico caso da licenciatura do primeiro ministro não teria chegado ao conhecimento do público.
No seu comentário, também errou o alvo ao invocar "o governo de déspotas", que eu, evidentemente, não desejo, nem tão pouco prevejo que seja viável na actual conjuntura política, com Portugal inserido na União Europeia. Mas, ainda bem que reconheceu a existência de tiques de algum autoritarismo no actual governo, autoritarismo este que, tal como aconteceu nos governos de Cavaco Siva, está na matriz genética de uma qualquer maioria absoluta.
e-pá:
Nesse caso dou a mão à palmatória, independentemente de ter partido do DGCI.
Por isso, sou eu quem dá a mão à menina dos cinco olhos.