D. Barroso - O Enganado(r). Opinião de um leitor
HA ENGANOS IMPERDOÁVEIS! SABIAM?
O suicídio do soldado americano, à nossa porta, de olhos tristes, deve fazer-nos relembrar a tragédia do Iraque.
Tim Bowman, não deve ser uma morte solitária.
O Médio-Oriente é distante da nossa Ocidental praia lusitana.
Por vezes, caímos na vaga impressão de que a guerra "amansou" e entrou num compasso de espera. Nada mais falso. Ela está a praticar um genocídio no Iraque. Difícil de definir porque mistura questões políticas com religiosas.
Ninguém sabe porque morre, mas muitos morrem.
Se é por ter pertencido ao partido Baas, se é por ser xiita ou por ser sunita.
Morre.
A Lancet divulgou uma investigação da Johns Hopkins University dos EUA com a colaboração da Universidade al-Mustansiriya de Bagdad, calculando que mais 655.000iraquianos já morreram devido à invasão anglo-americana. Homens, mulheres e crianças.
Estes são números contidos, rigorosos, de uma agencia prestigiada. Mas há outros, como por exemplo da agência britânica de investigação de opinião, Opinion Research Business que por metodologia de extrapolação acredita que este número deverá ser duplicado. Isto é, 1.200.000 de mortos.
Começamos, então a titubear: genocídio ou holocausto?
Depois há os refugiados. A sociedade iraquiana era a mais educada e a mais culta do Médio Oriente. Esta sociedade não existe mais. Foi desmantelada, trucidada, por um bárbaro como é G.W. Bush. Um verdadeiro Gengis Khan do século XXI.
Impressiona-nos, pela dimensão e impotência a tragédia de Darfour. No Iraque, segundo as agências de notícias internacionais, a situação estará mais complexa. Mais 100.000 iraquianos tentam refugiar-se mensalmente, muitos deles qualificados, como por exemplo, médicos (metade dos médicos iraquianos já abandonou o Iraque).
O Ocidente não tem aberto as portas a este Exodo. Não se sente responsável por ele. Ignora as suas causas remotas. Não quer ser incomodado.
Os responsáveis, grandes e pequenos, gordos ou magros, altos ou baixotes, andam tranquilamente por aí.
Falam da situação da Europa, do Mundo (falam com a mesma facilidade sobre tudo e sobre nada), com um sorriso a rasgar-lhe os lábios, como acabei de ver, hoje, na TV, Durão Barroso.
É um pequeno responsável, um servil colaborador, um português saltitante pela Europa, papagueando valores em que não acredita, um malabarista da política.
A sua presença, melhor a sua imagem, é, para mim, cada vez mais, incomodativa.
Enoja-me.
a) e-pá Dom Nov 18, 11:57:00 PM
O suicídio do soldado americano, à nossa porta, de olhos tristes, deve fazer-nos relembrar a tragédia do Iraque.
Tim Bowman, não deve ser uma morte solitária.
O Médio-Oriente é distante da nossa Ocidental praia lusitana.
Por vezes, caímos na vaga impressão de que a guerra "amansou" e entrou num compasso de espera. Nada mais falso. Ela está a praticar um genocídio no Iraque. Difícil de definir porque mistura questões políticas com religiosas.
Ninguém sabe porque morre, mas muitos morrem.
Se é por ter pertencido ao partido Baas, se é por ser xiita ou por ser sunita.
Morre.
A Lancet divulgou uma investigação da Johns Hopkins University dos EUA com a colaboração da Universidade al-Mustansiriya de Bagdad, calculando que mais 655.000iraquianos já morreram devido à invasão anglo-americana. Homens, mulheres e crianças.
Estes são números contidos, rigorosos, de uma agencia prestigiada. Mas há outros, como por exemplo da agência britânica de investigação de opinião, Opinion Research Business que por metodologia de extrapolação acredita que este número deverá ser duplicado. Isto é, 1.200.000 de mortos.
Começamos, então a titubear: genocídio ou holocausto?
Depois há os refugiados. A sociedade iraquiana era a mais educada e a mais culta do Médio Oriente. Esta sociedade não existe mais. Foi desmantelada, trucidada, por um bárbaro como é G.W. Bush. Um verdadeiro Gengis Khan do século XXI.
Impressiona-nos, pela dimensão e impotência a tragédia de Darfour. No Iraque, segundo as agências de notícias internacionais, a situação estará mais complexa. Mais 100.000 iraquianos tentam refugiar-se mensalmente, muitos deles qualificados, como por exemplo, médicos (metade dos médicos iraquianos já abandonou o Iraque).
O Ocidente não tem aberto as portas a este Exodo. Não se sente responsável por ele. Ignora as suas causas remotas. Não quer ser incomodado.
Os responsáveis, grandes e pequenos, gordos ou magros, altos ou baixotes, andam tranquilamente por aí.
Falam da situação da Europa, do Mundo (falam com a mesma facilidade sobre tudo e sobre nada), com um sorriso a rasgar-lhe os lábios, como acabei de ver, hoje, na TV, Durão Barroso.
É um pequeno responsável, um servil colaborador, um português saltitante pela Europa, papagueando valores em que não acredita, um malabarista da política.
A sua presença, melhor a sua imagem, é, para mim, cada vez mais, incomodativa.
Enoja-me.
a) e-pá Dom Nov 18, 11:57:00 PM
Comentários
Todos conhecemos esse modo de actuar em outros ex-militantes da extrema esquerda, que na altura tão estridentes eram na condenação do capitalismo, e do social-fascismo.
As voltas que as pessoas (algumas) dão ...
A sua análise é brilhante e sintética. Está lá tudo.
Quanto a essa espécie invertebrada de político;a sua (dele) declaração e a maneira envergonhada como baixou a cerviz só demonstram que não tem estatura para ser mais do que o porteiro das Lajes.
Por exº:
"Agora, quatro anos depois da Cimeira, vem dizer que foi obrigado, com mentiras, a convocar o encontro com Bush, Blair e Aznar. Como um mal-agradecido, morde as mãos a quem lhe dá de comer".
Para além doutros mimos:
"O Sr. Barroso é mandatário de um país subdesenvolvido"...