Justiça das Arábias
No reino saudita jorra a fé, a violência e o petróleo. Medina, Meca e o rei Abdullah são ícones sagrados de um dos mais ricos e retrógrados locais do mundo.
A lei, a única lei que a todos obriga, reside no Corão. Se para os homens é um martírio demente, para as mulheres é um infernal manicómio. Justificar com a tradição a alarve ignomínia que persiste nas teocracias é um acto de cobardia que envergonha os povos civilizados e torna indignos os cúmplices.
A Arábia Saudita não é um país, é um feudo de família que goza da protecção dos EUA e da UE para onde exporta o petróleo e o terrorismo. Os líderes ocidentais recebem os príncipes sauditas como se fossem pessoas de bem.
Após a primeira guerra do Iraque, conduzida pelo papá Bush, houve mulheres sauditas que ousaram conduzir automóveis, tal como as militares dos EUA. O clero decidiu que Maomé, que só conduziu camelos e crentes, não o permitia às mulheres. Assim, as que arriscaram foram vergastadas em público, castigo que agradou ao Profeta e divertiu os crentes. Mais felicidade, para um e outros, só a lapidação de uma adúltera, onde se nota o mesmo êxtase místico com que outrora se assistia na Europa ao churrasco de bruxas, judeus e hereges.
A justiça é diferente para homens e mulheres nos sítios onde a lei de Deus se sobrepõe à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Como pode um livro racista, xenófobo e misógino garantir os mais elementares direitos humanos?
Uma mulher vítima de violação foi condenada a seis meses de prisão e 200 chicotadas. Esta é a mais recente e abominável manifestação da justiça de sarjeta que vigora nos países submetidos à sharia, um aviso para os países que descuram a separação da Igreja e do Estado.
A lei, a única lei que a todos obriga, reside no Corão. Se para os homens é um martírio demente, para as mulheres é um infernal manicómio. Justificar com a tradição a alarve ignomínia que persiste nas teocracias é um acto de cobardia que envergonha os povos civilizados e torna indignos os cúmplices.
A Arábia Saudita não é um país, é um feudo de família que goza da protecção dos EUA e da UE para onde exporta o petróleo e o terrorismo. Os líderes ocidentais recebem os príncipes sauditas como se fossem pessoas de bem.
Após a primeira guerra do Iraque, conduzida pelo papá Bush, houve mulheres sauditas que ousaram conduzir automóveis, tal como as militares dos EUA. O clero decidiu que Maomé, que só conduziu camelos e crentes, não o permitia às mulheres. Assim, as que arriscaram foram vergastadas em público, castigo que agradou ao Profeta e divertiu os crentes. Mais felicidade, para um e outros, só a lapidação de uma adúltera, onde se nota o mesmo êxtase místico com que outrora se assistia na Europa ao churrasco de bruxas, judeus e hereges.
A justiça é diferente para homens e mulheres nos sítios onde a lei de Deus se sobrepõe à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Como pode um livro racista, xenófobo e misógino garantir os mais elementares direitos humanos?
Uma mulher vítima de violação foi condenada a seis meses de prisão e 200 chicotadas. Esta é a mais recente e abominável manifestação da justiça de sarjeta que vigora nos países submetidos à sharia, um aviso para os países que descuram a separação da Igreja e do Estado.
Comentários
A condenação da infortunada mulher foi agravada após recurso de uma já incrível primeira sentença....
E o advogado que promoveu o recurso está em vias de ser inibido de exercer...
Uma cascata de iniquidades.
Num País estável ... que fornece petróleo ao Ocidente.