Deus Pinheiro liberta-se deste PSD
Uma manhã. Foi quanto Deus Pinheiro aguentou no Parlamento.
Só ele e a Presidente do PSD saberão as razões que o levaram a aceitar uma candidatura que manifestamente não desejava.
Talvez fosse um candidato encapotado a Ministro ou a Presidente da Assembleia da República? Se para este último cargo, o seu Partido não teve votos suficientes, para o primeiro só se pode queixar da dita Presidente e da estratégia autofágica que ela abraçou.
Sócrates convidou o PSD para o Governo. Deus até tinha afirmado, repetidas vezes, que estaria disponível para a "salvação nacional," mas o seu partido nem debateu esse assunto.
A linha de Pacheco e Leite aposta tudo numa cavalgada contra Sócrates e contra o PS para conquistar uma maioria, um Governo e um Presidente em 2011.
Mas diz o povo: "quem tudo quer, tudo perde...!"
Só ele e a Presidente do PSD saberão as razões que o levaram a aceitar uma candidatura que manifestamente não desejava.
Talvez fosse um candidato encapotado a Ministro ou a Presidente da Assembleia da República? Se para este último cargo, o seu Partido não teve votos suficientes, para o primeiro só se pode queixar da dita Presidente e da estratégia autofágica que ela abraçou.
Sócrates convidou o PSD para o Governo. Deus até tinha afirmado, repetidas vezes, que estaria disponível para a "salvação nacional," mas o seu partido nem debateu esse assunto.
A linha de Pacheco e Leite aposta tudo numa cavalgada contra Sócrates e contra o PS para conquistar uma maioria, um Governo e um Presidente em 2011.
Mas diz o povo: "quem tudo quer, tudo perde...!"
Comentários
Enfim, não gosto destas encenações e jogo de cintura tão característico dos politiqueiros (todos eles).
A verdadeira pergunta é «o que pode fazer o PS para que o deixem governar?»
OU, melhor ainda, o que pode fazer cada partido para deixar gogernar o País quem ganhou as eleições?
Não se trata de abdicar da luta política mas de viabilizar a governação.
Estou de acordo com várias afirmações suas.
Não me surpreenderá que vários partidos, em especial o PSD, se venham a sentir mal por não haver uma maioria absoluta.
As maiorias não se formam de acordo com a vontade do partido mais votado, dependem da disposição de quem pretende voabilizá-las.
1) diminuir o Parlamento de 230 para 201 deputados; 2) um grupo de 100 deputados seriam eleitos por círculos eleitorais com um máximo de 10 deputados; 3) os outros 101 lugares seriam eleitos por circulo uninominal. Assim haveria maiores condições de governabilidade e formar-se-iam claras maiorias de alternância e alternativa ao poder.
Nada disto seria necessário se as direcções dos partidos pensassem no país e não apenas na sua estratégia de sobrevivência.
Continua a haver Esquerda e Direita.
Só que a Direita reagrupa-se, ao menor sinal, em torno de interesses capitais, como por exemplo a governação.
A Esquerda, continua prisioneira de um longo debate ideológico, sempre inacabado, para a qual a governação, antes de provocar uma conjugação de forças e de mudanças, tem sido historicamente um foco de conflitos.
As "divergências" entre as forças de Esquerda não são meras questiúnculas práticas como no PSD - nacionaliza-se ou não?.
São profundas convicções ideologicas que têm como alvo um governação para o bem-estar do Povo. E, neste campo, os caminhos são muitos. Por isso, no rescaldo de uma Legislativas em que a Equerda é sociologicamente e politicamente maioritária, não há entendimento possível.
Na futura Legislatura vão surgir situações, ditas, "fracturantes".
É, também, daí que, para o futuro, deveremos tirar ilações sobre acções conjuntas...
De resto, a governação decorrerá acidentada, mas possível.