O regresso do lince ibérico...
Há alguns anos atrás existiam cartazes por todo o País no sentido de salvar o lince ibérico que julgávamos, ainda, sobreviver na Serra da Malcata.
Hoje, a tentativa será mediada pelo Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, através da “importação” de exemplares provenientes da Andaluzia onde, também se tem lutado para “salvar o lince”.
O grande pólo de recuperação em Espanha, neste momento, também em regime de cativeiro, mas perspectivado para, em segurança, regressar ao habitat natural tem sido o Parque de Doñana, entre Huelva e Matalascañas, junto ao histórico pueblo de Rocio.
As reproduções (em cativeiro) obtidas constituem um êxito biológico para uma espécie em vias de extinção, que mereceu fortes resistências das autoridades ambientais espanholas. Só o êxito da medida fez "esquecer" os embargos...
Todavia, devemos estar conscientes de que é uma etapa transitória. A grande aposta, a vitória sobre a ameaça de extinção do lince, continua e continuará a ser a livre reprodução em “meio natural”.
Este difícil trabalho na área da protecção da biodiversidade visa também estimular a reprodução de linces ibéricos em Portugal, onde existia e vivia desde tempos imomeroriais. A depredação ambiental quase o levou à extinção.
Existem actualmente 250 linces na natureza - exclusivamente na Ibéria - e 74 deles estão confinados em centros de reprodução, a maioria – por motivos de vigilância e apoio biológico - em regime circunscrito junto aos centros interpretativos do Parque Nacional de Doñana.
Na passada sexta-feira, o Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro de Silves recebeu, os primeiros exemplares de linces ibéricos, que se juntaram a Azahar, a primeira fêmea deslocada para o Algarve, há quatro dias.
O problema é a fauna local que permita sustentar na natureza este raro espécime animal. O lince ibérico alimenta-se, essencialmente de coelhos. Será necessário afectar largas centenas de hectares de terreno (> 500!), do tipo coutada, adaptado para albergar uma população de coelho bravo, suficientemente numerosa, que assegure a sobrevivência do lince ibérico.
Estaremos em condições de honrar a “aposta” espanhola de fazer regressar este típico espécime ibérico a Portugal?
Transformar a Serra da Malcata numa reserva biológica será uma solução?
Hoje, a tentativa será mediada pelo Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, através da “importação” de exemplares provenientes da Andaluzia onde, também se tem lutado para “salvar o lince”.
O grande pólo de recuperação em Espanha, neste momento, também em regime de cativeiro, mas perspectivado para, em segurança, regressar ao habitat natural tem sido o Parque de Doñana, entre Huelva e Matalascañas, junto ao histórico pueblo de Rocio.
As reproduções (em cativeiro) obtidas constituem um êxito biológico para uma espécie em vias de extinção, que mereceu fortes resistências das autoridades ambientais espanholas. Só o êxito da medida fez "esquecer" os embargos...
Todavia, devemos estar conscientes de que é uma etapa transitória. A grande aposta, a vitória sobre a ameaça de extinção do lince, continua e continuará a ser a livre reprodução em “meio natural”.
Este difícil trabalho na área da protecção da biodiversidade visa também estimular a reprodução de linces ibéricos em Portugal, onde existia e vivia desde tempos imomeroriais. A depredação ambiental quase o levou à extinção.
Existem actualmente 250 linces na natureza - exclusivamente na Ibéria - e 74 deles estão confinados em centros de reprodução, a maioria – por motivos de vigilância e apoio biológico - em regime circunscrito junto aos centros interpretativos do Parque Nacional de Doñana.
Na passada sexta-feira, o Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro de Silves recebeu, os primeiros exemplares de linces ibéricos, que se juntaram a Azahar, a primeira fêmea deslocada para o Algarve, há quatro dias.
O problema é a fauna local que permita sustentar na natureza este raro espécime animal. O lince ibérico alimenta-se, essencialmente de coelhos. Será necessário afectar largas centenas de hectares de terreno (> 500!), do tipo coutada, adaptado para albergar uma população de coelho bravo, suficientemente numerosa, que assegure a sobrevivência do lince ibérico.
Estaremos em condições de honrar a “aposta” espanhola de fazer regressar este típico espécime ibérico a Portugal?
Transformar a Serra da Malcata numa reserva biológica será uma solução?
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