A Arábia Saudita, os petrodólares e o terrorismo
Mulheres da classe alta |
Alwaleed bin Talal, um empresário multimilionário e membro
da casa real da Arábia Saudita, confirmou que o país financiou o Estado
Islâmico (EI) para ajudar a combater e derrotar o Governo da Síria.
A reiterada cumplicidade da obscura ditadura nos atos de
terrorismo islâmico goza de surpreendente impunidade. Não vale a pena referir o
suspeito do costume porque são muitos os países manchados de sangue e petróleo.
Certo é o apoio do grande produtor de petróleo a todos os desmandos pios da
falhada civilização árabe, que se agarra à fé como náufrago à única tábua. E,
mais surpreendente ainda, é a cumplicidade de países que procriaram
evangelizadores, cruzados e inquisidores de que se envergonham.
Surpreende-me que países, com massa crítica e instituições
democráticas, se precipitem em aventuras patrocinadas por uma família medieval
que dá o nome e é proprietária de um país. A mais sórdida teocracia, onde se
situam Medina e Meca, locais que atraem os crentes islâmicos, como o mel às
moscas, goza da proteção do mundo civilizado.
A Europa e os EUA continuam a ter como aliado o país
medieval onde germina a mais demente interpretação do mais primário dos
monoteísmos. Apesar de sofrerem, dentro das fronteiras, a demência mística, que
alicia jovens, e ataques terroristas, que lançam o medo e a morte nos seus
cidadãos, há uma pulsão suicida anestesiada pelo petróleo.
A ausência de quaisquer liberdades, direitos ou garantias, a
mais infame misoginia e o despotismo patriarcal são apanágio da sociedade
arcaica da santuário teológico do mais perverso islamismo.
Até quando a Arábia Saudita será um «país amigo»?
Comentários
Basta da espúria asserção de que a família dirigente saudita sendo o que - na verdade - é, continue a gozar do estatuto de ser considerada 'o nosso filho da puta'.
Até porque a 'filha da putice' não é inócua e prepara-se para causar muitas vítimas entre cidadãos (e não propriamente 'filhos da puta') no combate ao califado fundamentalista, alimentado por sonhos de grandeza e estratégias de hegemonia de base religiosa (neste caso sunita).