PSD – A golpada e a barrela
O PSD, assustado com a aversão que Passos Coelho e Cavaco Silva despertam, acordou para as eleições diretas, sem pensar que é Governo e que o próximo Congresso, previsto para fevereiro de 2016, precisa de um congresso extraordinário para alterar os estatutos.
Compreende-se a ansiedade para limpar o passado, a decadência ética, política e cívica de que o partido é culpado e a ansiedade para trocar de líder. Não esconde a catastrófica governação, a incompetência, os atropelos à Constituição, mas pode ocultar a central de intoxicação que levou Passos Coelho ao poder, as mentiras nas redes sociais, as calúnias e intrigas que levaram o jotinha da Tecnoforma a PM.
O PSD tem em carteira Rui Rio, um político que não negociou ações da SLN, que não temeu escutas forjadas, que não é cúmplice do desastre deste Governo e, decerto, não tem casa em condomínio fechado do Algarve nem genro que o comprometa.
Rui Rio não decidiu candidatar-se a presidente da Câmara do Porto a pedido de Ricardo Salgado, não esbanjou dinheiros municipais e não se comprometeu com o futebol da sua cidade. Não será o ideal mas é o mais assético que o PSD pode arranjar, enquanto o país não esquece o presente, para evitar o eclipse no pântano da desonra.
Prefere repudiar Relvas, Marco António e Santana Lopes, deixar ao Ministério Público o futuro de Luís Filipe Meneses e de Passos Coelho e enviar Cavaco para a Travessa do Possolo do que assistir à implosão da herança de Sá carneiro.
Pode não chegar a benzina de Rio para limpar a nódoa do pior PR, do mais inepto PM e da mais nefasta maioria, produzidos em democracia, mas será sempre a barrela que cora o PSD enquanto lambe as feridas.
Não admira o ensaio da golpada, com eleições diretas, resta saber se o eleitorado perdoa os desmandos e se os responsáveis se deixam atirar pela janela.
Compreende-se a ansiedade para limpar o passado, a decadência ética, política e cívica de que o partido é culpado e a ansiedade para trocar de líder. Não esconde a catastrófica governação, a incompetência, os atropelos à Constituição, mas pode ocultar a central de intoxicação que levou Passos Coelho ao poder, as mentiras nas redes sociais, as calúnias e intrigas que levaram o jotinha da Tecnoforma a PM.
O PSD tem em carteira Rui Rio, um político que não negociou ações da SLN, que não temeu escutas forjadas, que não é cúmplice do desastre deste Governo e, decerto, não tem casa em condomínio fechado do Algarve nem genro que o comprometa.
Rui Rio não decidiu candidatar-se a presidente da Câmara do Porto a pedido de Ricardo Salgado, não esbanjou dinheiros municipais e não se comprometeu com o futebol da sua cidade. Não será o ideal mas é o mais assético que o PSD pode arranjar, enquanto o país não esquece o presente, para evitar o eclipse no pântano da desonra.
Prefere repudiar Relvas, Marco António e Santana Lopes, deixar ao Ministério Público o futuro de Luís Filipe Meneses e de Passos Coelho e enviar Cavaco para a Travessa do Possolo do que assistir à implosão da herança de Sá carneiro.
Pode não chegar a benzina de Rio para limpar a nódoa do pior PR, do mais inepto PM e da mais nefasta maioria, produzidos em democracia, mas será sempre a barrela que cora o PSD enquanto lambe as feridas.
Não admira o ensaio da golpada, com eleições diretas, resta saber se o eleitorado perdoa os desmandos e se os responsáveis se deixam atirar pela janela.
Ponte Europa / Sorumbático
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