Notas soltas: setembro/2014
Segunda Guerra Mundial – Há 75 anos, no dia de 1, Hitler invadiu a Polónia, apesar dos prosélitos que aí tinha, e iniciou a II Guerra Mundial. O clima político e económico tinha afinidades com o atual. As fronteiras e o espaço vital, hoje, chamam-se mercados.
Podemos – Não é uma forma verbal, é a terceira força política em intenções de voto na vizinha Espanha, quase a par do PSOE, e a deixar o partido do Governo com 30,1% das intenções de voto. Entre a desilusão e a esperança a Espanha arrisca a última.
Incêndios – Depois da crise financeira, chegam outras. Os incêndios existiram sempre e tornaram-se cada vez mais atrevidos, com a fuga das pessoas e o abandono dos campos. Há um desígnio oculto que metódica e eficazmente vai reduzindo Portugal a escombros.
Festa do Avante – Os outros partidos deviam indagar como é possível ao PCP, depois de ter fracassado o seu modelo político, preparar anualmente a mais criativa, grandiosa e estimulante festa partidária, um espetáculo de alegria e de cultura, a fazer inveja.
Estado Islâmico – A devoção bebida no Alcorão, o mais requintado manual terrorista, atinge tais proporções que os crentes a exibem em obscena demência mística. Os atos que executam são o fruto da intoxicação nas mesquitas, madraças e Internet.
Face Oculta – As penas provam a culpabilidade dos arguidos. Os juízes têm certamente opções ideológicas que a beca não varre, mas seriam incapazes de condenar sem provas ou com dúvidas. Espera-se agora igual rigor para culpados do BPN, BES e submarinos.
Brasil – A candidata Marina Silva foi a esperança dos pobres e do ambiente e tornou-se numa perturbadora hipótese de vitória que a liga ao pior que a política brasileira produz, a corrupção e a hipoteca a Igrejas marginais e perigosas.
BES BOM – Só quem ignora a vida curta das borboletas escolheria uma como logotipo do NOVOBANCO. O Governo desejava uma Comissão Liquidatária e os contribuintes queriam ver cumprida a promessa de não pagarem um único cêntimo com a trapalhada.
Justiça – Quando se anunciou a maior reforma dos últimos duzentos anos, não se previa que 3,5 milhões de processos ficassem inacessíveis, em «Citius» incerto, provocando o maior caos de sempre, com o amadorismo e improviso a que o ministério nos habituou.
Educação – As escolas que no anterior governo abriam com exemplar normalidade, na data prevista, entraram em insuportável balbúrdia para alunos e professores, parecendo querer desprestigiar o ensino público, de propósito, para beneficiar o privado.
S. N. S. – Na celebração do seu 35.º aniversário, os mais ferozes adversários, fanáticos do desmantelamento, marcaram presença e fizeram juras de amor à mais bela conquista da Revolução. Pareciam gatos-pingados a aguardarem o funeral que anseiam.
U.G.T. – O secretário-geral, Carlos Silva, cúmplice do Governo e vaidoso do que sabe, por tê-lo aprendido com Ricardo Salgado, parece a escolha da CGTP para matar a rival. O trajeto do empregado do BES até porteiro do Ministério do Emprego é deprimente.
Pedro Santana Lopes – Iniciou o segundo mandato como provedor da Misericórdia de Lisboa, reconduzido por Passos Coelho, após uma auditoria ter admitido a inviabilidade financeira futura da instituição, de tão largos proventos e enorme interesse assistencial.
Escócia – O resultado do referendo poupou aos irlandeses a incerteza do futuro próximo e aos europeus uma corrida dos nacionalismos a tentarem redefinir o mapa europeu e o regresso às guerras que andam adormecidas desde 1945.
Estado Islâmico – A demência do radicalismo e a crueldade pia aliaram-se numa orgia de horror e sangue a que não são alheios a invasão do Iraque, os apetites pelo petróleo e as contradições entre os países que disputam a hegemonia na região.
Passos Coelho – O País aceita que não se recorde se ajeitava o vencimento de deputado com mais 5.000 euros mensais mas não pode tolerar que, caso se confirme, tenha fugido ao fisco quem tão pesados sacrifícios impôs aos portugueses.
Eutanásia – Há doze anos a Bélgica legalizou-a para doentes terminais sem cura. Foi o 10.º país a regulamentar a prática da morte assistida. Portugal, indiferente ao sofrimento de quem já não suporta a vida, recusa discutir a morte.
PR – O seu silêncio revela o único português que acredita no regular funcionamento das instituições. Dá a impressão, quiçá errada, de que, com outro Governo, já teria avaliado a situação do País. O PR não pode dar a impressão de ser militante partidário.
Vaticano – A coragem do papa Francisco não prova a existência de Deus mas revela o carácter do homem. A inédita prisão de um núncio, por pedofilia, é um ato que nenhum dos antecessores ousou e um risco que lhe pode provocar morte súbita.
A. J. Seguro – A saída digna da liderança equilibrou a postura inadequada nos debates. Fica na história do PS e da política portuguesa como o pioneiro das eleições primárias, que alargaram a participação cívica e aumentaram o entusiasmo eleitoral.
PS – Não sendo militante e não me tendo inscrito como simpatizante, registo com gosto a vitória retumbante de António Costa. Felicitando-o, espero que o PS corresponda ao entusiasmo despertado e aos resultados das primárias em que o ex-líder foi pioneiro.
Podemos – Não é uma forma verbal, é a terceira força política em intenções de voto na vizinha Espanha, quase a par do PSOE, e a deixar o partido do Governo com 30,1% das intenções de voto. Entre a desilusão e a esperança a Espanha arrisca a última.
Incêndios – Depois da crise financeira, chegam outras. Os incêndios existiram sempre e tornaram-se cada vez mais atrevidos, com a fuga das pessoas e o abandono dos campos. Há um desígnio oculto que metódica e eficazmente vai reduzindo Portugal a escombros.
Festa do Avante – Os outros partidos deviam indagar como é possível ao PCP, depois de ter fracassado o seu modelo político, preparar anualmente a mais criativa, grandiosa e estimulante festa partidária, um espetáculo de alegria e de cultura, a fazer inveja.
Estado Islâmico – A devoção bebida no Alcorão, o mais requintado manual terrorista, atinge tais proporções que os crentes a exibem em obscena demência mística. Os atos que executam são o fruto da intoxicação nas mesquitas, madraças e Internet.
Face Oculta – As penas provam a culpabilidade dos arguidos. Os juízes têm certamente opções ideológicas que a beca não varre, mas seriam incapazes de condenar sem provas ou com dúvidas. Espera-se agora igual rigor para culpados do BPN, BES e submarinos.
Brasil – A candidata Marina Silva foi a esperança dos pobres e do ambiente e tornou-se numa perturbadora hipótese de vitória que a liga ao pior que a política brasileira produz, a corrupção e a hipoteca a Igrejas marginais e perigosas.
BES BOM – Só quem ignora a vida curta das borboletas escolheria uma como logotipo do NOVOBANCO. O Governo desejava uma Comissão Liquidatária e os contribuintes queriam ver cumprida a promessa de não pagarem um único cêntimo com a trapalhada.
Justiça – Quando se anunciou a maior reforma dos últimos duzentos anos, não se previa que 3,5 milhões de processos ficassem inacessíveis, em «Citius» incerto, provocando o maior caos de sempre, com o amadorismo e improviso a que o ministério nos habituou.
Educação – As escolas que no anterior governo abriam com exemplar normalidade, na data prevista, entraram em insuportável balbúrdia para alunos e professores, parecendo querer desprestigiar o ensino público, de propósito, para beneficiar o privado.
S. N. S. – Na celebração do seu 35.º aniversário, os mais ferozes adversários, fanáticos do desmantelamento, marcaram presença e fizeram juras de amor à mais bela conquista da Revolução. Pareciam gatos-pingados a aguardarem o funeral que anseiam.
U.G.T. – O secretário-geral, Carlos Silva, cúmplice do Governo e vaidoso do que sabe, por tê-lo aprendido com Ricardo Salgado, parece a escolha da CGTP para matar a rival. O trajeto do empregado do BES até porteiro do Ministério do Emprego é deprimente.
Pedro Santana Lopes – Iniciou o segundo mandato como provedor da Misericórdia de Lisboa, reconduzido por Passos Coelho, após uma auditoria ter admitido a inviabilidade financeira futura da instituição, de tão largos proventos e enorme interesse assistencial.
Escócia – O resultado do referendo poupou aos irlandeses a incerteza do futuro próximo e aos europeus uma corrida dos nacionalismos a tentarem redefinir o mapa europeu e o regresso às guerras que andam adormecidas desde 1945.
Estado Islâmico – A demência do radicalismo e a crueldade pia aliaram-se numa orgia de horror e sangue a que não são alheios a invasão do Iraque, os apetites pelo petróleo e as contradições entre os países que disputam a hegemonia na região.
Passos Coelho – O País aceita que não se recorde se ajeitava o vencimento de deputado com mais 5.000 euros mensais mas não pode tolerar que, caso se confirme, tenha fugido ao fisco quem tão pesados sacrifícios impôs aos portugueses.
Eutanásia – Há doze anos a Bélgica legalizou-a para doentes terminais sem cura. Foi o 10.º país a regulamentar a prática da morte assistida. Portugal, indiferente ao sofrimento de quem já não suporta a vida, recusa discutir a morte.
PR – O seu silêncio revela o único português que acredita no regular funcionamento das instituições. Dá a impressão, quiçá errada, de que, com outro Governo, já teria avaliado a situação do País. O PR não pode dar a impressão de ser militante partidário.
Vaticano – A coragem do papa Francisco não prova a existência de Deus mas revela o carácter do homem. A inédita prisão de um núncio, por pedofilia, é um ato que nenhum dos antecessores ousou e um risco que lhe pode provocar morte súbita.
A. J. Seguro – A saída digna da liderança equilibrou a postura inadequada nos debates. Fica na história do PS e da política portuguesa como o pioneiro das eleições primárias, que alargaram a participação cívica e aumentaram o entusiasmo eleitoral.
PS – Não sendo militante e não me tendo inscrito como simpatizante, registo com gosto a vitória retumbante de António Costa. Felicitando-o, espero que o PS corresponda ao entusiasmo despertado e aos resultados das primárias em que o ex-líder foi pioneiro.
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