O ruidoso alerta do RU aos turistas que visitam Portugal
Na página oficial, o Reino Unido deixou um alerta, na passada quinta-feira, para a possibilidade de ataques terroristas em Portugal, especialmente no período da Páscoa.
O alarmismo da notícia, sobre um facto que nunca pode ser descurado, surpreende quem não tem informação privilegiada e nutre desconfiança elevada pela desorientação que a primeira-ministra inglesa manifesta em vários domínios, das negociações do Brexit com a UE à segurança interna.
Por que diabo há de Portugal ser um espaço preferencial de terroristas contra os turistas do Reino Unido? Que terá levado o Governo da Sr.ª May a prevenir diretamente os seus concidadãos, em vez de se limitar a fornecer às polícias portuguesas os dados em que se fundamentam as preocupações e solicitar medidas adequadas?
Quando ainda não conseguiu apresentar provas de que a Rússia esteve na origem do ato que vitimou o ex-espião russo e a filha, facto que, a provar-se, seria de rara gravidade, a PM britânica dispara em várias direções para cobrir com ruído a tempestade política em que mergulhou o País.
Não se percebe a excitação e a pressa de numerosos países da União Europeia a retaliar a Rússia, sem esperarem as provas, sendo débil a solidariedade do RU com a UE.
No que diz respeito a Portugal, este alerta contra eventuais ataques terroristas parece um ato de retaliação, ao arrepio das declarações públicas, contra a ponderação e sensatez do Governo em relação à histeria com que Londres contagiou numerosos países europeus.
O Reino Unido parece precisar mais de um Pierre Daninos, célebre autor dos "Cadernos do major Thompson”, do que de analistas políticos. A Sr.ª May está convencida de que o nevoeiro no canal da Mancha isola a Europa e deste lado se conduzem os automóveis pelo lado errado da estrada.
Surpreendente, é a ligeireza com que os políticos europeus acreditam em quem traiu o projeto europeu.
O alarmismo da notícia, sobre um facto que nunca pode ser descurado, surpreende quem não tem informação privilegiada e nutre desconfiança elevada pela desorientação que a primeira-ministra inglesa manifesta em vários domínios, das negociações do Brexit com a UE à segurança interna.
Por que diabo há de Portugal ser um espaço preferencial de terroristas contra os turistas do Reino Unido? Que terá levado o Governo da Sr.ª May a prevenir diretamente os seus concidadãos, em vez de se limitar a fornecer às polícias portuguesas os dados em que se fundamentam as preocupações e solicitar medidas adequadas?
Quando ainda não conseguiu apresentar provas de que a Rússia esteve na origem do ato que vitimou o ex-espião russo e a filha, facto que, a provar-se, seria de rara gravidade, a PM britânica dispara em várias direções para cobrir com ruído a tempestade política em que mergulhou o País.
Não se percebe a excitação e a pressa de numerosos países da União Europeia a retaliar a Rússia, sem esperarem as provas, sendo débil a solidariedade do RU com a UE.
No que diz respeito a Portugal, este alerta contra eventuais ataques terroristas parece um ato de retaliação, ao arrepio das declarações públicas, contra a ponderação e sensatez do Governo em relação à histeria com que Londres contagiou numerosos países europeus.
O Reino Unido parece precisar mais de um Pierre Daninos, célebre autor dos "Cadernos do major Thompson”, do que de analistas políticos. A Sr.ª May está convencida de que o nevoeiro no canal da Mancha isola a Europa e deste lado se conduzem os automóveis pelo lado errado da estrada.
Surpreendente, é a ligeireza com que os políticos europeus acreditam em quem traiu o projeto europeu.
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