Há 40 anos – Proclamada a República Islâmica do Irão
A monarquia laica sucumbiu à denominada Revolução Iraniana, em 11 de fevereiro de 1979, no auge da luta pelo poder entre clérigos xiitas liderados pelo aiatola Khomeini, e o xá Mohammad Reza Pahlavi, com os primeiros a serem apoiados por amplos sectores sociais, liberais, estudantes, intelectuais de esquerda e o próprio Partido Comunista, e o ditador laico pelos EUA e a inevitável CIA.
Foi o início da grande tragédia civilizacional, que começou no coração da antiga Pérsia, onde, no dia de hoje, há 40 anos, foi proclamada a República Islâmica, para o tenebroso imã, Ruhollah Khomeini, ‘inspirado por Deus’, se tornar o líder de uma teocracia que havia de exportar para outros países muçulmanos.
As mulheres tinham, desde 1963, direito a votar e ser eleitas para o Parlamento. Até no Senado havia duas, designadas pelo próprio xá, o que o “guia supremo da Revolução” considerou como prostituição, direito que, a bem da moral, logo suprimiu.
Em outubro de 1978, por pressão do xá, Khomeini fora obrigado a deixar o Iraque e foi ruminar os versículos do Corão para a cidade de Neauphle-le-Chatêau, nos arredores de Paris, de onde prosseguiu a luta contra o regime do xá. Há de tê-lo perturbado a beleza de jovens francesas, corpos cuja harmonia a moda fazia realçar, a ascensão social das mulheres e a liberalização dos costumes que o clérigo, medieval e misógino, execrava.
Voltaria em 1 de fevereiro de 1979, recebido em êxtase, no aeroporto, por uma multidão de cerca de cinco milhões de pessoas, para impor a transformação do xiismo que, até aí, exigia ao Estado aceitar uma orientação religiosa, impondo como alternativa um Estado clerical e a sharia. Às mulheres proibiu os cabelos soltos e nadar ou tomar banhos de sol junto de homens. Proibiu os filmes ocidentais, a transmissão de música não militar ou religiosa e as bebidas alcoólicas, enquanto um feroz programa curricular educacional foi levado à prática para islamizar todos os sectores iranianos, das Universidades às Forças Armadas, das famílias à sociedade.
Não cabe num artigo do Faceboock referir as posições geoestratégicas internacionais, a cobiça do petróleo e o posicionamento do Ocidente e da URSS, em momentos diversos, para tornar possível o êxito da demencial ditadura teocrática que se perpetuou.
Quando Alá foi servido de o chamar, para possuir as 72 virgens e rios de mel doce que o esperavam, dez milhões de iranianos, intoxicados pelo Corão e alienados pelas orações e jejuns, cantaram e autoflagelaram-se, em manifestações de dor e desespero. Morreram 8, e 500 ficaram feridos.
Depois da tragédia iraniana, que fez regredir o Islão xiita, ocorreu a invasão do Iraque, em 2003, perpetrada por 4 cruzados belicistas, com o petróleo a correr-lhes nas veias e dólares na cabeça, para o Médio Oriente e o Mundo se tornarem ainda mais instáveis.
Quando se julgava que já nada podia ser pior, Trump rasga o acordo nuclear com o Irão, protege o cruel príncipe-herdeiro saudita e reconhece a posse dos Montes Golã a Israel. Embora sem consequências, pode agora o Irão reconhecer ao México a posse do Texas!
Não foi o mundo que ensandeceu, foram os malucos perigosos que o confiscaram.
Foi o início da grande tragédia civilizacional, que começou no coração da antiga Pérsia, onde, no dia de hoje, há 40 anos, foi proclamada a República Islâmica, para o tenebroso imã, Ruhollah Khomeini, ‘inspirado por Deus’, se tornar o líder de uma teocracia que havia de exportar para outros países muçulmanos.
As mulheres tinham, desde 1963, direito a votar e ser eleitas para o Parlamento. Até no Senado havia duas, designadas pelo próprio xá, o que o “guia supremo da Revolução” considerou como prostituição, direito que, a bem da moral, logo suprimiu.
Em outubro de 1978, por pressão do xá, Khomeini fora obrigado a deixar o Iraque e foi ruminar os versículos do Corão para a cidade de Neauphle-le-Chatêau, nos arredores de Paris, de onde prosseguiu a luta contra o regime do xá. Há de tê-lo perturbado a beleza de jovens francesas, corpos cuja harmonia a moda fazia realçar, a ascensão social das mulheres e a liberalização dos costumes que o clérigo, medieval e misógino, execrava.
Voltaria em 1 de fevereiro de 1979, recebido em êxtase, no aeroporto, por uma multidão de cerca de cinco milhões de pessoas, para impor a transformação do xiismo que, até aí, exigia ao Estado aceitar uma orientação religiosa, impondo como alternativa um Estado clerical e a sharia. Às mulheres proibiu os cabelos soltos e nadar ou tomar banhos de sol junto de homens. Proibiu os filmes ocidentais, a transmissão de música não militar ou religiosa e as bebidas alcoólicas, enquanto um feroz programa curricular educacional foi levado à prática para islamizar todos os sectores iranianos, das Universidades às Forças Armadas, das famílias à sociedade.
Não cabe num artigo do Faceboock referir as posições geoestratégicas internacionais, a cobiça do petróleo e o posicionamento do Ocidente e da URSS, em momentos diversos, para tornar possível o êxito da demencial ditadura teocrática que se perpetuou.
Quando Alá foi servido de o chamar, para possuir as 72 virgens e rios de mel doce que o esperavam, dez milhões de iranianos, intoxicados pelo Corão e alienados pelas orações e jejuns, cantaram e autoflagelaram-se, em manifestações de dor e desespero. Morreram 8, e 500 ficaram feridos.
Depois da tragédia iraniana, que fez regredir o Islão xiita, ocorreu a invasão do Iraque, em 2003, perpetrada por 4 cruzados belicistas, com o petróleo a correr-lhes nas veias e dólares na cabeça, para o Médio Oriente e o Mundo se tornarem ainda mais instáveis.
Quando se julgava que já nada podia ser pior, Trump rasga o acordo nuclear com o Irão, protege o cruel príncipe-herdeiro saudita e reconhece a posse dos Montes Golã a Israel. Embora sem consequências, pode agora o Irão reconhecer ao México a posse do Texas!
Não foi o mundo que ensandeceu, foram os malucos perigosos que o confiscaram.
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