Nuno Melo e as eleições espanholas
Não sei se foi a saudade de Salazar que hoje faria 130 anos ou a amargura pela morte de Mussolini ocorrida, também no dia de hoje, há 74 anos, que perturbou o entendimento de Nuno Melo, deputado que propôs na AR o voto de pesar pela morte do cónego Melo, quando foi ele que se finou e não os que desejou enviar precocemente para o Inferno.
Os democratas estão ansiosos com o efeito disruptivo do partido fascista VOX no tecido político espanhol, depois de ter elegido 12 deputados na Andaluzia com sondagens que previam 0 a 4. Nuno Melo veio dizer que «o VOX não é um partido de extrema-direita».
Nuno Melo, candidato a deputado ao Parlamento Europeu, não considera de extrema-direita um partido cujo decálogo andaluz foi o seguinte: 1. Deportação de migrantes legais e ilegais; 2. Muros "infranqueáveis" em Ceuta e Melilla; 3. Suspensão de autonomias e ilegalização de partidos; 4. Defensa das "gestas e façanhas nacionais"; 5. Vox, contra a "ideologia de género"; 6. Revogar a lei de Memória Histórica: os dois exércitos lutaram por Espanha; 7. Redução de impostos e liberalização do solo – "converter em solo apto para ser urbanizado todo o que não deva estar necessariamente protegido por motivos de interesse público convenientemente justificados"; 8. Em defesa da tauromaquia e da caça; 9. Supressão de quotas "por sexo ou qualquer causa"; 10. Um novo tratado europeu.
Nuno Melo não é um solípede à solta ou um primata inimputável. As declarações são de um independente de direita, entre Pinochet e Hitler, longe dos princípios que os partidos conservadores e democrata-cristãos do pós-guerra perfilharam.
De ambos os lados da fronteira, quem recorda as ditaduras fascistas, sente-se angustiado com um partido que defende abertamente o maior genocida ibérico de todos os tempos.
Para Nuno Melo não há extrema direita. Há a herança do salazarismo a preservar, com a saudade do ELP e do MDLP, e o zelo fascista a branquear o partido cujo programa aqui deixo à reflexão dos leitores.
Até ao apuramento dos votos dos espanhóis, sinto-me inquieto com os resultados que reserva o ambiente crispado com uma autonomia agressiva, o desemprego e a imigração a condicionarem pelo medo a decisão dos espanhóis.
Do lado de cá da fronteira não ficaremos imunes à ´voxonarização’ da direita espanhola.
Há sempre um Nuno Melo com ambições políticas com o CDS à sua espera.
Os democratas estão ansiosos com o efeito disruptivo do partido fascista VOX no tecido político espanhol, depois de ter elegido 12 deputados na Andaluzia com sondagens que previam 0 a 4. Nuno Melo veio dizer que «o VOX não é um partido de extrema-direita».
Nuno Melo, candidato a deputado ao Parlamento Europeu, não considera de extrema-direita um partido cujo decálogo andaluz foi o seguinte: 1. Deportação de migrantes legais e ilegais; 2. Muros "infranqueáveis" em Ceuta e Melilla; 3. Suspensão de autonomias e ilegalização de partidos; 4. Defensa das "gestas e façanhas nacionais"; 5. Vox, contra a "ideologia de género"; 6. Revogar a lei de Memória Histórica: os dois exércitos lutaram por Espanha; 7. Redução de impostos e liberalização do solo – "converter em solo apto para ser urbanizado todo o que não deva estar necessariamente protegido por motivos de interesse público convenientemente justificados"; 8. Em defesa da tauromaquia e da caça; 9. Supressão de quotas "por sexo ou qualquer causa"; 10. Um novo tratado europeu.
Nuno Melo não é um solípede à solta ou um primata inimputável. As declarações são de um independente de direita, entre Pinochet e Hitler, longe dos princípios que os partidos conservadores e democrata-cristãos do pós-guerra perfilharam.
De ambos os lados da fronteira, quem recorda as ditaduras fascistas, sente-se angustiado com um partido que defende abertamente o maior genocida ibérico de todos os tempos.
Para Nuno Melo não há extrema direita. Há a herança do salazarismo a preservar, com a saudade do ELP e do MDLP, e o zelo fascista a branquear o partido cujo programa aqui deixo à reflexão dos leitores.
Até ao apuramento dos votos dos espanhóis, sinto-me inquieto com os resultados que reserva o ambiente crispado com uma autonomia agressiva, o desemprego e a imigração a condicionarem pelo medo a decisão dos espanhóis.
Do lado de cá da fronteira não ficaremos imunes à ´voxonarização’ da direita espanhola.
Há sempre um Nuno Melo com ambições políticas com o CDS à sua espera.
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