Sindicalismo

Os motoristas de matérias perigosas criaram um sindicato que fez uma greve com um presidente alheio à profissão e o vice-presidente advogado e patrão.

Não usaram um direito, juntaram exigências legítimas, chantagem e terrorismo de extrema-direita.

Não há nada melhor para criar inimigos aos trabalhadores do que a violência que os patrões aplaudem e incitam, com um sombrio “sindicalista” a dirigir a greve.

Comentários

rui esteves disse…
A CONCEIÇOM NÃO TEM SORTE NENHUMA!
Escolheu a cantora Bárbara para candidata à CM de Pedrógão Grande e nem a Bárbara sabia bem como se chamava a patrona e chamou-lhe Conceição; e até, ingénua, acrescentou que ia na lista do CDS porque foram os primeiros a descobrir a autarca que se escondia dentro dela. Lamentavelmente, os pedroguenses desperdiçaram a oportunidade de terem uma autarca cantora, loira natural, e foram votar naquele baixote meio careca que está lá agora a mandar na CM.

Depois fez aliança com a Nádia Piazza, aquela brasileira que veio a correr do Brasil para ver se subia na vida - e há que tempos que a dona Nádia se converteu num Nada, num zero à esquerda;

E agora, que arranjou um tipo desenrascado que quase conseguiu parar o país por falta de gasolina - saiu-lhe um pardalão de bico amarelo, ao que dizem os jornais um tipo pouco confiável e com processos por burla!

A dona Conceiçom não tem sorte, coitada.
E não é por falta de ateimar, que ela ateima - só que as ateimas dela dão sempre pró torto!
e-pá! disse…
É o sinal dos tempos.
Temos na forja um 'neo-sindicalismo' que alija no caixote do lixo a solidariedade de classe para colocar na ribalta interesses de pequenos grupos de 'especialistas' desinseridos das condições gerais que informam as relações capital/trabalho.

As greves deixaram de ter como alvo direto os interesses capitais do patronato e passaram a dirigir-se contra - e a atingir - a generalidade dos cidadãos.
Na mesma leva deitamos fora o bebé com a água do banho, isto é, o movimento sindical quaisquer dimensões ou implantação que tenha, nunca pode dispensar a procura de um amplo apoio social (da sociedade).

O caricato foi a sub-reptícia 'vontade' que a Direita - nomeadamente a Srª. Cristas - acalentou em transformar, com as devidas diferenças, esta situação de conflito laboral do sector privado numa hipotética 'crise venezuelana', onde o bode expiatório seria no seu repetitivo linguajar '...o governo das esquerdas unidas'.

Vamos andando e aprendendo...

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