Sri Lanka – O terrorismo de religiões pacíficas
Os ataques a hotéis e igrejas dificilmente são alheios à rivalidade religiosa que se agrava nos Estados que descuram a neutralidade religiosa e a atenção ao sectarismo pio. Mais de 200 mortos e quase meio milhar de feridos foi o efeito de atos terroristas do domingo de Páscoa contra hotéis e 3 igrejas cristãs, duas delas católicas.
O budismo, que não é teísta, é a corrente dominante, seguida do hinduísmo, e em menor grau o islamismo e o cristianismo. Há muito que cresce a violência budista, que se nota na rivalidade entre monges e conventos, e na violência contra populações, sendo o caso extremo o genocídio dos muçulmanos rohingyas na Birmânia.
O hinduísmo, para além de manter o iníquo sistema de castas e o ódio a mulheres viúvas que ousem casar-se, onde o facto de não acompanharem os maridos defuntos à pira funerária já é motivo de censura, que só a repressão policial tem evitado, está a viver um surto de agressivo nacionalismo que a questão da Cachemira exacerba na Índia.
Dos monoteísmos é nossa obrigação conhecermos as taras comuns, as idiossincrasias de cada um deles e as das múltiplas seitas que proliferam.
A alegada promoção da paz pelas religiões não possui fundamentação histórica. No entanto, a defesa da paz regista fartos e abnegados sacrifícios de crentes, de onde se deve concluir que estes podem ser benevolentes, apesar da fé.
Há entre a piedade que as crenças exaltam e a ação prática que a fé inspira uma ligação que empurra os crentes mais embrutecidos para o proselitismo e extermínio dos crentes dos deuses da concorrência, designados por infiéis.
O carácter pacífico das religiões é uma enorme mentira. O esclavagismo, a misoginia, homofobia, o racismo, a tortura e a xenofobia são a herança plasmada nos livros gerados no tribalismo patriarcal da Idade do Bronze e que as sucessivas legiões de clérigos perpetuaram como vontade divina. E o mesmo se pode dizer, como se vê, do hinduísmo e do budismo.
A invenção de Deus, à imagem e semelhança dos homens que os criaram, podia ter sido uma ideia aliciante, mas fizeram dela um pesadelo que apela ao pior de que os homens são capazes.
Cabe aos Estados impor a neutralidade religiosa e reprimir os crimes estimulados pelos clérigos e perpetrados pelos crentes mais demenciados pela fé.
O budismo, que não é teísta, é a corrente dominante, seguida do hinduísmo, e em menor grau o islamismo e o cristianismo. Há muito que cresce a violência budista, que se nota na rivalidade entre monges e conventos, e na violência contra populações, sendo o caso extremo o genocídio dos muçulmanos rohingyas na Birmânia.
O hinduísmo, para além de manter o iníquo sistema de castas e o ódio a mulheres viúvas que ousem casar-se, onde o facto de não acompanharem os maridos defuntos à pira funerária já é motivo de censura, que só a repressão policial tem evitado, está a viver um surto de agressivo nacionalismo que a questão da Cachemira exacerba na Índia.
Dos monoteísmos é nossa obrigação conhecermos as taras comuns, as idiossincrasias de cada um deles e as das múltiplas seitas que proliferam.
A alegada promoção da paz pelas religiões não possui fundamentação histórica. No entanto, a defesa da paz regista fartos e abnegados sacrifícios de crentes, de onde se deve concluir que estes podem ser benevolentes, apesar da fé.
Há entre a piedade que as crenças exaltam e a ação prática que a fé inspira uma ligação que empurra os crentes mais embrutecidos para o proselitismo e extermínio dos crentes dos deuses da concorrência, designados por infiéis.
O carácter pacífico das religiões é uma enorme mentira. O esclavagismo, a misoginia, homofobia, o racismo, a tortura e a xenofobia são a herança plasmada nos livros gerados no tribalismo patriarcal da Idade do Bronze e que as sucessivas legiões de clérigos perpetuaram como vontade divina. E o mesmo se pode dizer, como se vê, do hinduísmo e do budismo.
A invenção de Deus, à imagem e semelhança dos homens que os criaram, podia ter sido uma ideia aliciante, mas fizeram dela um pesadelo que apela ao pior de que os homens são capazes.
Cabe aos Estados impor a neutralidade religiosa e reprimir os crimes estimulados pelos clérigos e perpetrados pelos crentes mais demenciados pela fé.
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