Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
O seu post assemelha-se ao risinho revanchista de alguém que, não aceitando a frustação da derrota, se agarra a qualquer tábua que aparece á tona da água para a alimentar a sua verdade.
Menosprezar Alegre não lhe fica bem, muito menos quando nutre por ele alguma admiração.
O Espeça não tem idade para eu lhe precisar de dizer que deve dar a esta contrariedade apenas o valor que ela merece.
Continue na linha do outrora!
Não tenho por Alegre «alguma admiração», tenho uma verdadeira e profunda admiração, pelo escritor, resistente, político e cidadão.
Mas isso não significa que não pense nas consequências políticas de uma irreflectida tentativa de cisão que só aproveita à direita.
Conheci bem Lopes Cardoso, um homem de enorme qualidade que quis - e bem - posicionar o PS à esquerda.
Saiu. O que foi a Fraternidade Operária? Zero.
Acha que estou a menosprezar Manuel Alegre? - digo-lhe frontalmente que não o desprezo e que o aprecio muito, mas que poderei estar em oposição ao seu comportamento político.
Nunca viu, no Ponte Europa, ou noutro lado a mais leve censura ou azedume para com Manuel Alegre. Com quem julga que estaria se houvesse segunda volta?
Agora não respondo pelo futuro. Não deixarei de o admirar mas poderei estar em lado diferente da barricada.
Deixe o homem em paz...
Vá implicar com outro... Olhe com o Soares.
Já agora, o Olivais precisa de um presidente. As eleições são em Março. Peça ao marocas para vir fazer uma perninha... Já que o seu partido começou a acabar com aquilo, agora que venha tentar colar os cacos...
Não tenho legitimidade para pensar?
Os que votaram Jerónimo de Sousa ainda tiveram menos votos e têm, de certeza, um grande orgulho no excelente secretário-geral.
Quem esteve com Francisco Louçã teve ainda uma percentagem menor e não deixou de votar num dos mais brilhantes parlamentares da A.R..
Os tempos do partido único ainda não regressaram.
Estás com medinho...
Diz lá a verdade, estás com medo de Alegre e perderes o "tacho"...
ai ai ai