Referendo já tem data
Com ar constrangido, o Presidente da República, reiterou várias vezes a legalidade e constitucionalidade do referendo sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, até às 10 semanas, nas condições fixadas pela Assembleia da República.
O referendo terá lugar no dia 11 de Fevereiro de 2007.
Espera-se que a «serenidade e elevação» pedidas pelo PR, sejam respeitadas.
Quem não gosta de perseguir as mulheres, vai votar SIM.
O referendo terá lugar no dia 11 de Fevereiro de 2007.
Espera-se que a «serenidade e elevação» pedidas pelo PR, sejam respeitadas.
Quem não gosta de perseguir as mulheres, vai votar SIM.
Comentários
Manuel Brito/Porto
Quem se exceder é penalizado.
Penso que é importante mobilizar as pessoas para participarem numa discussão civilizada e esclarecedora e, o que é muito importante, na votação referendária.
O "instituto" do referendo, enquanto instrumento democrático, também vai a votos no dia 11 de Fevereiro.
Se, em termos participativos, não funcionar (não for vinculativo).... qual a utilidade, qual o futuro?
A pergunta que parece mais evidente é de resposta obvia, ou seja, ninguém quer criminalizar essas mulheres.
A pergunta subjacente "...em estabelecimento de saude legalmente autorizado..." é para muitos de resposta contrária!
Por isso não voto!
Toda esta encenação não deve fazer esquecer o comportamento ambíguo e golpista do PS, (mais conhecido pelo Partido do "resto") e do ar, "também", constrangido do Guterres, aquando do anterior referendo.
"Sim sem mas, antes e agora"
RE: É um direito. Mas os drogados e os que fazem tentativas de suicídio, onde são tratados? E não deviam?
Quanto ao anónimo que critica o PS:
RE: É um direito. Mas o País não lhe deverá nada?
Guterres portou-se efectivamente mal no caso do referendo. É uma mancha piedosa no seu percurso. Mas não deixa de ter sido o mais bem preparado primeiro-ministro que Portugal teve.
Mas a gravidez é uma doença?
Porque não tratar da saude psicologica da gravida que quer abortar (não estou a chamar-lhe maluca, mas concerteza o CE aceita que lhe faltará apoio para tomar uma decisão destas) em vez de "tratar da saúde" ao feto?
Contraponho com:
"Quem é a favor da vida vai votar NÃO"
Santo Deus. Só mesmo você consegue dizer um disparate destes.
Um governo conhece-se pelos resultados. O actual está a fazer correcções dolorosas por culpa do desmando guterrista. Toda a gente sabe isso, a começar no PS.
Mas você, que se diz socialista, continua a malhar em ferro frio enaltecendo Guterres e companhia.
Como vivemos num país livre que lhe faça bom proveito, mas não se queixe se, mais dia menos dia lhe chamarem uns nomes feios, vindos principalmente dos seus correligionários socialistas.
SSM
Vamos continuar alegremente com uma lei vergonhosa, e fugir aos problemas verdadeiros.
Para umas coisas, Portugal olha para a Europa, mas para outras já "temos de pensar pela nossa cabeça". Que hipocrisia.
Diogo.
Você é impagável. Ainda consigo rir com os seus dislates (vamos chamar-lhe assim...)
E que dizer da aleivosia daqueles que colocados perante o problema, real, da IVG, proclamam um postulado do tipo doutrinário-religioso, dogmático:
"SOU PELA VIDA!", portanto, não discuto...não ouço qualquer opinião...
Caríssimo:
Lembra-se de quem enfrentava assim os problemas de Portugal no pós-guerra. Dizia, a propósito da questão colonial, - "A Pátria não se discute".
Veja que destino lhe acabou por reservar a História.
Os radicalismos dos partidários pelo SIM e pelo NÃO entroncam todos todos na mesma premissa, a pouca apetência pela democracia participativa e a tentativa de balizarem a opinião dos outros.
Depois de carimbar com o epíteto de «dislates» os meus pontos de vista, tornou-se o exegeta dos textos.
Obrigado pela virtude e discernimento. Para si, exagero é tudo o que se afasta do seu pensamento.
O egocentrismo tem destas coisas.
Dislates foi o mais polido que consegui encontrar para caracterizar os seus pensamentos (outro termo suave) que costuma partilhar connosco…
Quanto ao egocentrismo é bom que olhe para si próprio e não procure nos outros as características/tendências que lhe são inatas.
Já agora atente, com olhos de ver, no que eu escrevi acima:
Os radicalismos dos partidários pelo SIM e pelo NÃO entroncam todos na mesma premissa, a pouca apetência pela democracia participativa e a tentativa de balizarem a opinião dos outros.
Todos os referendos - quaisquer que sejam - resumem-se ao confronto (podemos chamar-lhe partidários) entre um qualquer SIM e um qualquer NÃO.
Esta dicotomia é, obviamente, uma baliza democrática. Não vejo onde está o problema.
A não ser que se pretenda chegar à contestação directa de todas as "acções referendárias" mas, isso, é outro assunto.