Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Tal como é triste que na Concelhia de um Partido nesta cidade só se saiba dizer mal da Univ. de Coimbra. Claro que vindo a critica de docentes do politécnico de sabe-se lá de onde...
é uma tristeza a inveja e a mesquinhez dest terra. Coimbra é a mais portuguesa das terras de invejosos e mal-dizentes de Portugal!
Coimbra, só vai em frente quando os medíocres forem corridos do partido...
Agora não! E se você fosse ler o post sobre Ramalho Eanes do Carlos Esperança? Essa sua boca foi totalmente despropositada e fora do contexto da minha "boca"...
A Universidade de Coimbra está a 20 lugares do top 100 europeu de universidades. Num ranking conjunto do The Times Higher Education Supplement e da QS Network, entidade que organiza o World MBA Tour, a academia coimbrã é a melhor de Portugal, ao ocupar o lugar de 120 entre 249 universidades europeias. Em termos mundiais, surge na 266ª posição entre 520 escolas.
A sua emergente pujança - no contexto europeu e mundial - originará todo o tipo de "ataques", todas as armadilhas e todas as insinuações. No celebre protocolo com o MIT, foi marginalizada, para não dizer excluída. Sem motivos plausíveis e com evidente prejuízo da massa crítica cientifica, instalada na região.
Cabe aos "coimbrinhas", naturais ou de adopção, defender, divulgar e promover esta instituição. Uma Universidade pública que, a direita, gostaria mal gerida e desprestigiada.
É necessário - sem "bairrismos" bacocos - suprir (compensar)o deficite de "marketing".
Ninguém o fará por nós...
Isso não será mania da perseguição? É que o repisar da mesma tecla, continuadamente, associando uma determinada corrente política a todos os males que advém ao mundo denota pouca, ou nenhuma, tolerância democrática.
Parafraseando-o poderia dizer que a idoneidade democrática não se empresta nem se dá. Conquista-se! No debate das ideias, do múltiplo conhecimento existente, da sabedoria carreada pela instituição escolar e na diversidade religiosa.
As minhas convicções políticas orientam o meu pensamento e regem a minha liberdade.
O incómodo que lhe causa a associação de uma determinada corrente política...a todos os males! - é, absolutamente, o desabar de todas as tolerâncias.
Quanto a isto não há nada a dizer.
O parágrafo seguinte dá a ideia de que você devia estar a dormir quando escreveu aquilo. Deve ser um excesso de retórica militante.
Quando não se sabe ler vê os bonecos...