Notas Soltas - Abril/2007
OTA – Os Governos de Guterres, Barroso e Santana convergiram, após 30 anos de estudos, na localização do já atrasado aeroporto. Só agora, depois da decisão, surge a controvérsia. Gato escondido com Lusoponte de fora?
Irão – Após uma tentativa falhada dos EUA, para sequestrar dois responsáveis iranianos de visita ao Iraque, foram raptados marinheiros ingleses, depois libertados. Se uma democracia enxovalha o direito internacional fortalece as teocracias.
Timor – Dividido por rivalidades tribais, com enorme atraso cultural, o jovem país é dominado pelo paço episcopal e por forças australianas numa partilha de poder que não facilita a democracia.
Alterações climáticas – A evidência do aquecimento global e da desertificação que ameaça especialmente a Península Ibérica, mais rápida e grave do que se previa, são motivo de aflição que exige medidas urgentes à escala mundial.
Iraque – Quatro anos após a invasão, infeliz e ilegal, o País está em guerra civil, fragmentado, sob ameaça de um regime islâmico, enquanto o Irão emerge como potência regional xiita em busca da hegemonia sobre a Arábia Saudita sunita.
Universidade Independente – Para os ultraliberais, o estado a que chegou esta Universidade – um caso de polícia –, deve fazê-los ponderar o risco de abandonar o ensino nas mãos de particulares. E o mesmo se pode dizer da saúde.
Al-Qaeda – A face mais sinistra do terrorismo islâmico deixou marcas sangrentas em Argel e Casablanca. A demência da fé e a sofreguidão do Paraíso globalizam-se na forma mais negra e medieval e já chegaram ao Magreb.
José Sócrates – A tentativa de assassinato moral, à semelhança do que sucedeu a Ferro Rodrigues, tem precedentes nos EUA. O director do «Público», defensor de Bush e da invasão do Iraque, quis ser o Kenneth Starr do primeiro-ministro português.
Polónia – Os irmãos gémeos ultra-conservadores – o presidente da República e o primeiro-ministro –, são uma preocupação para a União Europeia, tolerante e urbana.
Justiça – Um acórdão do STJ aplicou uma pesada multa ao ‘Público’ por noticiar uma dívida do Sporting ao fisco. O respeito pela Justiça impede-me de dizer o que penso sobre a dura sentença para a liberdade, suficiente para ser constituído arguido.
IVG – Cavaco Silva promulgou a lei que o PS, BE, PCP e 21 deputados do PSD aprovaram, votos suficientes para anularem um veto. A mensagem que enviou à AR foi a concessão beata ao seu eleitorado mais conservador.
Madeira – O declarado desprezo de Jardim pela lei das «incompatibilidades dos deputados» é tão insólito que, se não tiver efeitos políticos, deve ter consequências penais. O Estado não pode ficar refém de um político marginal.
Turquia – Neste país, onde o clero sonha com uma teocracia, joga-se a segurança europeia. Não se lhe pode cortar a entrada na UE e confiar-lhe a contenção do islamismo radical.
Espanha – A Justiça apurou que Aznar – cúmplice da invasão do Iraque – sabia quem eram os autores do atentado do 11 de Março, enquanto enganava os espanhóis e acusava a ETA. A falta de carácter foi uma nódoa indelével no político bem sucedido.
Odete Santos – A substituição da deputada, na AR, é um sinal de renovação no PCP mas, na hora de despedida, o exemplo de coerência e de coragem foi aplaudido por todas as bancadas.
Cavaco Silva – As objecções ao referendo sobre o Tratado da União Europeia, chamado ‘Constituição’, pode obrigar o PS e o PSD a recuarem na promessa. Neste caso (e não só) o PR foi sempre coerente.
CDS – A vitória de Paulo Portas era uma certeza porque representa o pior que a direita sonha e a inteligência fá-lo-á dar a pirueta necessária para conferir rosto humano ao liberalismo e permitir-lhe caçar votos ao PSD.
EUA – Um estudante fez uma brutal carnificina na Universidade onde estudava. Bush foi ao funeral das vítimas, mas não admite rever a lei que facilita a venda de armas.
TVI – É pouco natural que um gestor, que deixa os cargos do PS, exerça controlo partidário na empresa privada. O PSD não gosta de Pina Moura na TVI mas concedeu a licença da SIC a Balsemão e a TVI à Igreja. Aliás, é o capital que controla o poder político e não o contrário.
França – A primeira volta eliminou a excrescência racista e xenófoba chamada Le Pen. A segunda só com muita sorte colocará uma mulher progressista no Eliseu.
Irão – Após uma tentativa falhada dos EUA, para sequestrar dois responsáveis iranianos de visita ao Iraque, foram raptados marinheiros ingleses, depois libertados. Se uma democracia enxovalha o direito internacional fortalece as teocracias.
Timor – Dividido por rivalidades tribais, com enorme atraso cultural, o jovem país é dominado pelo paço episcopal e por forças australianas numa partilha de poder que não facilita a democracia.
Alterações climáticas – A evidência do aquecimento global e da desertificação que ameaça especialmente a Península Ibérica, mais rápida e grave do que se previa, são motivo de aflição que exige medidas urgentes à escala mundial.
Iraque – Quatro anos após a invasão, infeliz e ilegal, o País está em guerra civil, fragmentado, sob ameaça de um regime islâmico, enquanto o Irão emerge como potência regional xiita em busca da hegemonia sobre a Arábia Saudita sunita.
Universidade Independente – Para os ultraliberais, o estado a que chegou esta Universidade – um caso de polícia –, deve fazê-los ponderar o risco de abandonar o ensino nas mãos de particulares. E o mesmo se pode dizer da saúde.
Al-Qaeda – A face mais sinistra do terrorismo islâmico deixou marcas sangrentas em Argel e Casablanca. A demência da fé e a sofreguidão do Paraíso globalizam-se na forma mais negra e medieval e já chegaram ao Magreb.
José Sócrates – A tentativa de assassinato moral, à semelhança do que sucedeu a Ferro Rodrigues, tem precedentes nos EUA. O director do «Público», defensor de Bush e da invasão do Iraque, quis ser o Kenneth Starr do primeiro-ministro português.
Polónia – Os irmãos gémeos ultra-conservadores – o presidente da República e o primeiro-ministro –, são uma preocupação para a União Europeia, tolerante e urbana.
Justiça – Um acórdão do STJ aplicou uma pesada multa ao ‘Público’ por noticiar uma dívida do Sporting ao fisco. O respeito pela Justiça impede-me de dizer o que penso sobre a dura sentença para a liberdade, suficiente para ser constituído arguido.
IVG – Cavaco Silva promulgou a lei que o PS, BE, PCP e 21 deputados do PSD aprovaram, votos suficientes para anularem um veto. A mensagem que enviou à AR foi a concessão beata ao seu eleitorado mais conservador.
Madeira – O declarado desprezo de Jardim pela lei das «incompatibilidades dos deputados» é tão insólito que, se não tiver efeitos políticos, deve ter consequências penais. O Estado não pode ficar refém de um político marginal.
Turquia – Neste país, onde o clero sonha com uma teocracia, joga-se a segurança europeia. Não se lhe pode cortar a entrada na UE e confiar-lhe a contenção do islamismo radical.
Espanha – A Justiça apurou que Aznar – cúmplice da invasão do Iraque – sabia quem eram os autores do atentado do 11 de Março, enquanto enganava os espanhóis e acusava a ETA. A falta de carácter foi uma nódoa indelével no político bem sucedido.
Odete Santos – A substituição da deputada, na AR, é um sinal de renovação no PCP mas, na hora de despedida, o exemplo de coerência e de coragem foi aplaudido por todas as bancadas.
Cavaco Silva – As objecções ao referendo sobre o Tratado da União Europeia, chamado ‘Constituição’, pode obrigar o PS e o PSD a recuarem na promessa. Neste caso (e não só) o PR foi sempre coerente.
CDS – A vitória de Paulo Portas era uma certeza porque representa o pior que a direita sonha e a inteligência fá-lo-á dar a pirueta necessária para conferir rosto humano ao liberalismo e permitir-lhe caçar votos ao PSD.
EUA – Um estudante fez uma brutal carnificina na Universidade onde estudava. Bush foi ao funeral das vítimas, mas não admite rever a lei que facilita a venda de armas.
TVI – É pouco natural que um gestor, que deixa os cargos do PS, exerça controlo partidário na empresa privada. O PSD não gosta de Pina Moura na TVI mas concedeu a licença da SIC a Balsemão e a TVI à Igreja. Aliás, é o capital que controla o poder político e não o contrário.
França – A primeira volta eliminou a excrescência racista e xenófoba chamada Le Pen. A segunda só com muita sorte colocará uma mulher progressista no Eliseu.
Comentários
A insistência nas provocações é própria de um adolescente cuja educação é deficiente. Aliás, o erro ortográfico denota a insuficiente cultura e falta de compreensão de um artigo que, como podia aprender com o «ana conda», é vulnerável à crítica.
Deixe o Ponte Europa para os leitores que tenham capacidade para discutir ideias e sabem fazer um pouco mais do que insultar o autor dos textos e inventar biografias inexistentes.
Não faltam na blogosfera espaços à sua altura.
Só não lhe apaguei o comentário por respeito aos outros leitores que o tinham referido.
Pense o que quiser e pode criticar quem entender mas a linguagem tem limites que, nos comentários aos meus textos, não estou disposto a tolerar de um anónimo.
Quem não concorda com esta corrente de seguidismo que se abestenha de comentar os posts.
Da mesma forma que devemos respeitar os Fascistas, os Comunista, os Homossexuais ou os Criacionistas, devemos respeitar o que os veladores deste bolg acreditam.
Quem não concorda não o frequente.
É um verdadeiro homem da Renascença.
Não da Rádio Renascença porque o homem é ateu. Mas da corrente Renascentista.
Ele sabe de tudo. Ele vê para além dos outros, e quem não concorda que se abestenha de falar.
Existem poucos homens como este na Terra.
Quem não tem a capacidade de ver isto no Carlos Esperança não merece o ar que respira.
Até aposto que o Carlos Esperança é uma sumidade em fisica nuclear. Só que ainda não lhe deu para falar disso
Cada autor é responsável pelo que escreve e talvez se dê conta dos insultos de que sou alvo e dos ataques que são dirigidos ao PS. Não apago os insultos que me são dirigidos nem as críticas ao PS. Não vê da minha parte críticas habituais aos partidos de esquerda mas não as impeço aos leitores.
Poucos blogues são tão generosos em «Espaço dos leitores». Há-se, todavia, concordar que comentários despropositados estabelecem ruído nas eventuais discussões entre leitores.
Veja lá se o Pacheco Pereira deixa as caixas de comentários abertas aos leitores. Diga-me quantos blogues de direita permitem comentários. Enfim, procuro como principal redactor e administrador manter este espaço com alguma higiene mental e sem a boçalidade que alguns leitores bolçam.
Talvez a indignidade de muitos comentários, protegidos pelo anonimato, inibam os meus colegas de escrever.
Pela minha parte dá-me prazer dispor deste espaço. Como sabe é fácil criar um blogue. Se os leitores se sentem mal no Ponte Europa podem sempre abandonar o espaço.
Quanto às minhas ideias, creio que tenho direito a defendê-las.
José Manuel Fernandes era o Keneth Starr.
José Socrates o Bill Clinton que mentiu ao seu povo. Não por motivos sexuais, que por acaso nem se quer lhe conheçemos os suas orientações sexuais, mas por uma licenciatura ''tirada'' à margem da legalidade e dos normais procedimentos administrativos. Mas a culpa não é dele porque como ele disse e bem, não é ele que escolhe os professores ou a forma como os exames são feitos.
Também não é ele que escolhe a forma como o seu pai foi beneficiado sem concurso publico para a fiscalização de varias obras governamentais pelo seu ex-professor (que nem se quer foi ele que o escolheu) Antonio Morais.
Socrates é por isso inocente.Ter Mai 01, 05:37:00 PM
Resposta - Caro leitor:
Aqui fica o seu comentário. A última frase (que omito) era suficiente para o levar a tribunal por difamação grave de quem foi judicialmente ilibado.
Neste caso é cobardia não se identificar e miserável insistir numa calúnia.
Não a repita.
Mas permita-me que lhe diga que o senhor revela uma tremenda falta de Fair-play.
Resposta: Dê-me um número de telefone ou outra forma de o identificar e terá direito a repetir a calúnia.
Depois responderá por ela em tribunal se a vítima o quiser processar.
E todos anónimos!...
”Colegas da blogosfera”e em particular os que frequentam este blog: - não seria positivo arranjarem um “nickname” em vez do vulgar “anónimo”? - Parece-me que, para todos que pretendem participar numa discussão, se torna mais fácil fazer referência ao “Alberto das ortigas” do que ao anónimo das 13:21 ou das 14:15. Parece-me, ainda, facilitar o diálogo, mesmo em situações mais polémicas ou menos agradáveis.
Esta é uma simples opinião que me ocorreu registar depois de ler o que por aqui vai…
Chegam ao ponto de fazer vários comentários ao mesmo texto, umas vezes com nick, outras como anónimos.Qual será a intenção? Fingir que outros partilham os seus pontos de vista? Não sei, mas desconfio do carácter de quem o faz.
Universidade Independente – Para os ultraliberais, o estado a que chegou esta Universidade – um caso de polícia –, deve fazê-los ponderar o risco de abandonar o ensino nas mãos de particulares. E o mesmo se pode dizer da saúde.
José Sócrates – A tentativa de assassinato moral, à semelhança do que sucedeu a Ferro Rodrigues, tem precedentes nos EUA. O director do «Público», defensor de Bush e da invasão do Iraque, quis ser o Kenneth Starr do primeiro-ministro português.
Ou seja a Universidade Independente é o arquétipo do q pode correr mal no ensino privado, já Sócrates não deve ser criticado por (ab)usar do estado calamitoso da coisa, seria um impoluto no meio da c...
No top lembro-me logo destes dois:
A Blasfémia
O Insurgente
Já aquele blog que você tanto adora "Causa-Nossa" não os tem, porque será?
PS: O mesmo se passava com os blogs presidenciais, os de Cavaco e Alegre tinham os de Soares não.
Por incrível q pareça a direita na web é mais dialogante do q a esquerda socialista (será mesmo esquerda?).
el s
PS: O abrupto não tem, mas como é sabio o homem é a ala esquerda do PSD, logo...
A UE continua a ser o garante da liberdade de expressão em Portugal.
el s
PS: Quando o medo das consquências nos leva à auto-censura está aberto o caminho para a ditadura. O CE viveu a ditadura, mas não como ela se instalaou. Sabe as suas consequências e a luta pela liberdade mas não como se chegou àquele ponto.
Mais uma vez lhe lembeo: "Quando levaram os judeus eu calei-me..."
Não pertenço a qualquer partido, apoio aquilo que acho justo e crítico o que não gosto...
Já manifestei a minha indignação pelo blogue insultuoso que axincalha o autor deste sítio, é miserável.