Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
De qualquer modo, temos de "congratular-nos" - pela negativa - com este acto de desobediência ao Vaticano.
Bento XVI que, pelo menos publicamente não é um negacionista, deveria saber que, a História não retrocede.
A "re-habilitação" dos chamdos "integristas", sucessores de Mons. Lefebvre , não é possível, sem ferir uma "outra Igreja", a pós-conciliar.
É impossível, mesmo para místicos, retoceder centenas de anos.
Ele que comandou, durante 24 anos a Cogregação da Doutrina da Fé, deveria ter aprendido que as chamdas heresias (sejam quais forem) não são domáveis.
Como não aprendeu, passa por mais este opróbrio.
Donde se conclui que, nem sempre, um fidelíssimo perfeito do ex-Santo Ofício (...ofício de mandar para a fogueira) será um bom chefe da Igreja.
A ICAR começa, sob os auspícios de Bento XVI, a desconjuntar-se.
O que não é um acto prematuro. Dura há mais de 2.000 anos...
O bispo não abandona o Papa.
O bispo afronta o Papa, com as mesmas armas com que este afrontou outras derivas doutrinárias, como o do frade franciscano Leonardo Boff, etc.
Bento XVI, perdeu a noção do carácter universal que permitiu à Igreja sobreviver tantos séculos e está confinado a um âmbito eurocêntrico, redutor e limitadíssimo.
Não progride na América do sul onde as seitas surgem como cogumelos depois das chuvas e, no Oriente, não consegue contornar uma cultura milenar, com muitos vectores identitários, que lhe é, temporalmente, anterior.
Mas o grande embate estrá a decorrer com a religião judaica, onde as declarações de Richard Williamson que, Bento XVI, não conseguiu abafar, estão a incendiar o diálogo inter-religioso.
A cometer erros deste quilate, por quanto tempo perdurará o seu magistério?
É que a ICAR apesar da sua aparente bonomia é impiedosa em resguardar-se das previsíveis hecatombes...