Palestina

LONDRES (Reuters) - A Amnistia Internacional disse ontem que combatentes do Hamas na Faixa de Gaza executaram assassinatos, tortura e sequestros de pessoas acusadas de ajudar Israel, durante e depois da mais recente ofensiva israelita.

Comentário - Os que condenam o imperialismo israelita não podem calar-se perante as acções criminosas do Hamas.

Comentários

Quando em Camp David,em 1995, no epílogo doa Acordos de Oslo (2), Bill Clinton e Yitzhak Rabin ofereceram a Yasser Arafat um Estado, esvaziado das suas principais funções de soberania,estavam a desenhar a radicalização da justa luta do povo palestiniano, conduzida pela OLP.
Se o Hamas, um movimento terrorista, que se inspira no fundamentalismo islâmico, ocupa hoje o poder na Faixa de Gaza, tal facto deve-se imputar à intransigência de Israel e dos Estados Unidos, que, manifestamente, pretendem criar um Estado Palestiniano domesticado e obediente.
e-pá! disse…
Ninguém pretende justificar as acções violentas do Hamas, inspirado num islamismo fundamentalista, nem o comportamento belicista de Israel inspirado num sionismo expancionista e belicista.

A questão palestina é muito antiga.
Mas, pelo menos desde há 60 anos (1947) que uma pretensa solução de âmbito interncional, perante a indiferença das potências promotoras (vencedoras da II Grande Guerra) provocou uma situação desastrosa no Médio Oriente, cuja resolução é, cada vez, mais complexa.

Quer na Palestina, quer nos Países limítrofes (Siria, Libano, Jordânia,Egipto), sem esquecer o ultra-influente (na região) regime do Irão.

Quer o fundamentalismo islâmico, quer o extremismo judaico de igual modo fundamentalista, são mutações religiosas, com tremendas consequências políticas, geradas, desenvolvidas e exacerbadas no seio deste infindável conflito, que mais não cultiva do que insanáveis ódios e a brutal violência.
A guerra nunca gera nada de bom.

A notícia emanada da Aministia Internacional (AI) é, para mim, uma meia-verdade.
O problema da violência entranhou ambos os lados, radicalizando as posições e a utilização de medidas excessivas (desde os homens e as mulheres bombas, ao poderia excessivo usdao contra o terriório e as populações de Gaza), consequentemente, a violação dos Direitos Humanos, existe em ambos os lados.

O progresssivo descontrolo do Mundo perante a catástrofe que se vive nos territórios da Palestina (nada do que existe hoje tem a ver com a resolução da ONU de 1947, ou com o acordo de 1967 - também da ONU - que fixou as fronteiras de 2 Estados na Palestina) arrasta o conflito israelo-palestino para uma inevitável catástrofe humanitária, perante a nossa indiferença, entrecortada com sucessivas reafirmações dos nossos princípios civilizacionais.

A nova Administração americana não tem qualquer opção política previamente estudada, para intervir neste conflito.
Enviou um embaixador itinerante para ouvir... as partes.

O que falta saber para as instâncias internacionais intervirem neste conflito?
e-pá! disse…
Rectificação

Onde se lê:
...A notícia emanada da Aministia Internacional (AI) é, para mim, uma meia-verdade....

Deverá ler-se:
...A notícia emanada da Aministia Internacional (AI) é, para mim, uma meia-notícia.
e-pá! disse…
Já depois de escrever o comentário anterior consegui fazer uma leitura, mais consentânea com a situação na Palestina, à volta dos resultados das eleições israelitas.

Não podia ter sido pior!

Apesar de uma fitícia vitória do Kadima, o Likud deve formar governo com a extrema-direita racista do senhor Lieberman e os ultra-religiosos.

Vamos ver se o Mundo Ocidental tem a mesma reacção que "exibiu" quando o Hamas, venceu as eleições em Gaza...

Lieberman, provavelmente, futuro membro do Governo numa "Santa Aliança á volta do Likud" é, sem tirar nem pôr, um fascista e um racista (como afirmou Yuli Tamir, trabalhista).
Dentro em breve veremos os lídimos representante das Europa democrática e civilizada visitá-lo, sem qualquer pudor, em Telaviv...

Lamentações para quê? Só no muro em Jerusalém...

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