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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Ratzinger - o tal cardeal que veio da Alemanha determinado para chegar a Papa - lida com questões religosas mais com os pés do que com a cabeça. De facto, ao calçar Prada, os seus pés tornam-se valiosos - mas não raciocinam.
Levantou uma onda de protestos na Alemnha, onde temas como o holocaustro e o anti-semitismo, são áreas sensíveis, quer políticas, quer religiosas.
O "bispo" inglês Richard Williamson reciclado por Bento XVI, lamentou o sucedido, mas não apresentou desculpas específicas sobre os dislates que proferiu.
Foi, mais ou menos, assim...
Ah! matei-o? - Descupe o mau geito e continua o seu caminho...
O Vaticano apressou-se a tentar apagar os fogos, esclarecendo que o levantamento da excomunhão nada tinha a ver com as opiniões do bispo tradicionalista, muito menos significavam qualquer concordância com elas...
A política usual do Vaticano uma no cravo outra na ferradura, no caso dos grupos de dissidentes reunidos à volta de Marcel Lefebvre, não consegue esconder a doutrina anti-conciliar do actual Papa.
Sabemos como tudo começou. Sabemos o que ocorreu oelo meio. E agora vemos como tudo está a acabar.
Ratzinger, mostra em relação aos alemães uma gritante insensibilidade histórica, social e... ao que parece religiosa.
O lamentável, o indesculpável, é um Papa que não esconde a imodesta pretensão ser um dos líderes espirituaís da tal "civilização ocidental", ande de braço dado com tradicionalistas que, são um eufemismo, de fundamentalistas...
ou de católicos fundamentalistas, que os há, e têm a benção do Vaticano.
O "negacionismo histórico" é um crime em muitos países europeus. Richard Williamson via continuar a "circular" pela Europa?