A escolha de Vital Moreira par encabeçar a lista do PS às eleições europeias é, em primeiro lugar, um "refrescamento" do partido. VM, é, aparentemente, um "free lancer" político. Na realidade, desde o seu abandono do PCP, nos anos 90, que encetou uma irreversível marcha de aproximação ao PS. Começou com Guterres nos Estados Gerais em, 1995, para não mais a desvanecer-se, ou empalidecer.
Tentou, esforçou-se por manter um estatuto de "independente", actuando fundamentalmente na comunicação social, quer através do jornal Público, quer através de alguns blogs, com especial regularidade no "Causa Nossa".
Nunca conseguiu manter impoluto e sem mácula esse pretenso estatuto de "off sider", nomeadamente, desde que integrou a grupo paralamentar do PS na era Guterres. Mais parecia gato escondido com o rabo de fora...
Cada vez mais, foi notório o seu entrosamento partidário e, recentemente, a sua partcipação nas "Novas Fronteiras" dos tempos de Sócrates a sua estreita ligação ao Governo de Sócrates era mais do que evidente.
Possuidor de uma excepcional capacidade de argumentação jurídica e de uma agilidade de resposta a quase todas as questões, tornou-se num político eclético, fruto da sua formação académica.
Os seus testemunhos políticos, a sua intervenção cívica (quer nos jornais, quer nos blogs onde pontificava, quer em fóruns), são escritos acutilantes que marcaram e tentaram clarificar os conturbados e obscuros períodos da governação de Sócrates. Foi um defensor intransigente das posturas éticas de Sócrates que suscitaram amplas controvérsias mediáticas.
Ao fim e ao cabo, tornou-se num militante (julgo que sem cartão) de sete costados. Há poucos militantes, no interior do PS, que possam reivindicar tanto empenho na defesa das políticas de Sócrates e na preservação da sua honestidade pessoal.
Foi ontem retirado, por Sócrates, da redoma onde se tinha enclausurado, abandonou o seu limbo e lançou-se na peugada de uma Europa varrida por uma crise financeira, económica e social mundial, mas também, com problemas de coesão e de unidade, interna.
Vital Moreira não é, quando observado o seu longo percurso político, um europeísta da primeira hora. É, desde os primórdios do seu roteiro público, em relação à UE, pelo menos, um agnóstico. Por vezes repentinas ou paulatinas conversões (não conhecemos o percurso) tornam os seres mutantes mais papistas que o Papa.
Para já teve a hombridade de afirmar, públicamente, no Congresso: "Sinto-me feliz aqui!"
O que, para o PS, sendo um bom começo, não é suficiente para garantir a vitória nas eleições europeias, onde o eleitorado não vota as questões em discussão, mas aproveita para punir a governação nacional. No entanto, penso que a pretensão de uma futura "maioria absoluta" começa, exactamente, nestas eleições europeias.
Acrescidas responsabilidades para Vital Moreira...
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
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abraço
VM, é, aparentemente, um "free lancer" político.
Na realidade, desde o seu abandono do PCP, nos anos 90, que encetou uma irreversível marcha de aproximação ao PS.
Começou com Guterres nos Estados Gerais em, 1995, para não mais a desvanecer-se, ou empalidecer.
Tentou, esforçou-se por manter um estatuto de "independente", actuando fundamentalmente na comunicação social, quer através do jornal Público, quer através de alguns blogs, com especial regularidade no "Causa Nossa".
Nunca conseguiu manter impoluto e sem mácula esse pretenso estatuto de "off sider", nomeadamente, desde que integrou a grupo paralamentar do PS na era Guterres.
Mais parecia gato escondido com o rabo de fora...
Cada vez mais, foi notório o seu entrosamento partidário e, recentemente, a sua partcipação nas "Novas Fronteiras" dos tempos de Sócrates a sua estreita ligação ao Governo de Sócrates era mais do que evidente.
Possuidor de uma excepcional capacidade de argumentação jurídica e de uma agilidade de resposta a quase todas as questões, tornou-se num político eclético, fruto da sua formação académica.
Os seus testemunhos políticos, a sua intervenção cívica (quer nos jornais, quer nos blogs onde pontificava, quer em fóruns), são escritos acutilantes que marcaram e tentaram clarificar os conturbados e obscuros períodos da governação de Sócrates.
Foi um defensor intransigente das posturas éticas de Sócrates que suscitaram amplas controvérsias mediáticas.
Ao fim e ao cabo, tornou-se num militante (julgo que sem cartão) de sete costados.
Há poucos militantes, no interior do PS, que possam reivindicar tanto empenho na defesa das políticas de Sócrates e na preservação da sua honestidade pessoal.
Foi ontem retirado, por Sócrates, da redoma onde se tinha enclausurado, abandonou o seu limbo e lançou-se na peugada de uma Europa varrida por uma crise financeira, económica e social mundial, mas também, com problemas de coesão e de unidade, interna.
Vital Moreira não é, quando observado o seu longo percurso político, um europeísta da primeira hora.
É, desde os primórdios do seu roteiro público, em relação à UE, pelo menos, um agnóstico.
Por vezes repentinas ou paulatinas conversões (não conhecemos o percurso) tornam os seres mutantes mais papistas que o Papa.
Para já teve a hombridade de afirmar, públicamente, no Congresso: "Sinto-me feliz aqui!"
O que, para o PS, sendo um bom começo, não é suficiente para garantir a vitória nas eleições europeias, onde o eleitorado não vota as questões em discussão, mas aproveita para punir a governação nacional.
No entanto, penso que a pretensão de uma futura "maioria absoluta" começa, exactamente, nestas eleições europeias.
Acrescidas responsabilidades para Vital Moreira...
he can, but, he will?