O Século (do) Pacífico!
Hilary Clinton aterrou em Tóquio - e não em Londres, Paris, Bruxelas ou Berlim - na sua primeira visita oficial enquanto Secretária de Estado para os Negócios Estrangeiros dos EUA.
A mensagem desta visita é clara e variada:
1.º: a primeira economia do mundo vai cumprimentar a segunda;
2.º: os maiores devedores do mundo vão prestar respeito aos maiores credores;
3.º: a Ásia, sobretudo o Pacífico, é agora o centro do mundo: trata-se da região mais dinâmica, mais populosa e com maior capacidade de crescimento da actualidade;
4.º: dentro da Ásia-Pacífico, Clinton e Obama privilegiam os aliados tradicionais: a democracia liberal, respeitadora dos direitos humanos e o país com uma Constituição pacifista: o Japão!
Boa escolha, mesmo para um europeísta inveterado como eu...
A mensagem desta visita é clara e variada:
1.º: a primeira economia do mundo vai cumprimentar a segunda;
2.º: os maiores devedores do mundo vão prestar respeito aos maiores credores;
3.º: a Ásia, sobretudo o Pacífico, é agora o centro do mundo: trata-se da região mais dinâmica, mais populosa e com maior capacidade de crescimento da actualidade;
4.º: dentro da Ásia-Pacífico, Clinton e Obama privilegiam os aliados tradicionais: a democracia liberal, respeitadora dos direitos humanos e o país com uma Constituição pacifista: o Japão!
Boa escolha, mesmo para um europeísta inveterado como eu...
Comentários
O fascínio pelo Oriente é apelativo e encantador...
Mas este périplo pelo Oriente, nesta altura do campeonato, era inevitável.
Começou mal. O Japão encontra-se numa recessão acentuadíssima.
Mas o alvo é o País da Paz Celestial...onde, para além da condição de maior credor, ainda se verifica um crescimento sustentado (embora abaixo dos dois digitos...).
Aos EUA interessava-lhes montar este "cavalo".
Um gigante com uma economia emergente, como suporte ao plano de estímulo de Obama, vinha mesmo a calhar.
A Europa.
A Comissão Europeia da UE também já devia ter andado pelo Oriente (India, China, etc.)
Atrasou-se...
Resta-lhe virar-se para a América Latina, onde as economias continuam a emergir (com menor intensidade do que no Oriente), mas nem tudo corre bem, politicamente (p. exº. A Venezuela).
A madame só não aterrou directamente em Pequim por um resquício de pudor. E de instinto diplomático, é claro!