Associação Ateísta de Portugal (AAP) - carta ao embaixador do Egito
Embaixador do Egito em Portugal
egyptembassyportugal@net.novis.pt
S. Exa. Amr Ramadan
Av. D. Vasco da Gama, 8
1400-128 LISBOA
Senhor Embaixador,
A Associação Ateísta Portuguesa (AAP), dececionada com a condenação do estudante de engenharia, Karim Ashraf al-Banna, a 3 anos de prisão pelo «crime» de ser «ateu», vem manifestar-lhe o seu repúdio pela pena injusta contra um cidadão que se declarou ateu e o afirmou em redes sociais.
Sendo o Egito um país com uma História milenar, herdeiro de ricas tradições, com uma Constituição que protege «em absoluto» a liberdade de consciência, embora criminalize, paradoxalmente, o insulto a qualquer uma das três religiões monoteístas, não se compreende que o ateísmo possa ser considerado um «insulto às religiões».
Não sendo a crença, qualquer crença, um ato da vontade, como podem os tribunais, quer o de primeira instância ou o de recurso, condenar quem não acredita em Deus?
Em nome da liberdade e do livre-pensamento solicitamos a V. Ex.ª que transmita ao seu Governo o nosso perplexidade pela cruel e injusta decisão, esperando que a pena de um pacífico ateu seja revista e o estudante referido, com o qual a AAP se solidariza, seja libertado tão breve quanto possível.
Apresentando ao Sr. Embaixador os nossos cumprimentos, aguardamos que nos possa comunicar, logo que possível, a reparação da injustiça que fere os sentimentos humanos.
Direção da AAP
Odivelas, 25 de março de 2015-03-25
egyptembassyportugal@net.novis.pt
S. Exa. Amr Ramadan
Av. D. Vasco da Gama, 8
1400-128 LISBOA
Senhor Embaixador,
A Associação Ateísta Portuguesa (AAP), dececionada com a condenação do estudante de engenharia, Karim Ashraf al-Banna, a 3 anos de prisão pelo «crime» de ser «ateu», vem manifestar-lhe o seu repúdio pela pena injusta contra um cidadão que se declarou ateu e o afirmou em redes sociais.
Sendo o Egito um país com uma História milenar, herdeiro de ricas tradições, com uma Constituição que protege «em absoluto» a liberdade de consciência, embora criminalize, paradoxalmente, o insulto a qualquer uma das três religiões monoteístas, não se compreende que o ateísmo possa ser considerado um «insulto às religiões».
Não sendo a crença, qualquer crença, um ato da vontade, como podem os tribunais, quer o de primeira instância ou o de recurso, condenar quem não acredita em Deus?
Em nome da liberdade e do livre-pensamento solicitamos a V. Ex.ª que transmita ao seu Governo o nosso perplexidade pela cruel e injusta decisão, esperando que a pena de um pacífico ateu seja revista e o estudante referido, com o qual a AAP se solidariza, seja libertado tão breve quanto possível.
Apresentando ao Sr. Embaixador os nossos cumprimentos, aguardamos que nos possa comunicar, logo que possível, a reparação da injustiça que fere os sentimentos humanos.
Direção da AAP
Odivelas, 25 de março de 2015-03-25
Comentários
assino por baixo sua carta
abraço
Luciano leal
Obrigado pela solidariedade.