No rescaldo das comemorações do 1º de Maio…
Os incidentes ocorridos na Alemanha durante as comemorações do 1º. de Maio, são reveladores da tenebrosa estratégia da extrema-direita neo-nazi europeia. A sua actuação não pode ser confinada como sendo uma questão paroquial link.
A Alemanha continua a comandar económica e financeiramente as hostes europeias e os resultados dessas políticas começam a surgir. De início, foram perturbações incipientes mas vão ganhando, cada dia que passa, maior amplitude.
O ocorrido na cidade de Weimar mostra que o objectivo destas hordas fascistóides não é meramente xenófobo ou racista. Aí (neste fim-de semana) os neo-nazis mostraram como detestam a democracia e como estão determinados na destruição da actividade sindical. O incêndio que vêm ateado passou a ameaçar a própria casa tendo assentado arraiais no quintal.
A escolha pelos neo-fascistas da cidade-estado de Weimar para perturbar as comemorações do 1º. de Maio não será ocasional, nem inocente.
Para além do vasto património arquitectónico que encerra, Weimar, é um símbolo do romantismo germânico e por aí passaram figuras relevantes da cultura alemã, como por exemplo, Goethe, Schiller e Nietzsche.
Politicamente, Weimar também não é um exemplo histórico indiferente. A República de Weimar, nascida no rescaldo da I Guerra Mundial, depois de múltiplas hesitações e convulsões políticas a que SPD não é estranho (recorda-se Frederich Ebert), esta República veio a abrir as portas à ascensão de Hitler ao poder. Mas a causa remota estará nas duras condições impostas aos alemãs pelo Tratado de Versalhes.
Presentemente a Alemanha está a percorrer um caminho paralelo e a reproduzir essas condições ao resto da Europa com o chamado ‘Tratado Orçamental’.
A reorganização política e o peso eleitoral de grupos (ultra)nacionalistas, de índole fascista e de inspiração nazi em grande parte da Europa [FN (França), Aurora Dourada (Grécia), UKIP (Reino Unido), Partido da Liberdade (Holanda), Liga Norte (Itális), etc.] não é estranha à incapacidade política presente para resolver a crise europeia sem humilhações e um terrível espalhar da pobreza, fermento de uma legião de excluídos que, cada vez mais, se agita e manifesta.
O SPD, hoje em coligação com a CDU no Governo alemão, deveria tirar ilações rápidas e contundentes do que aconteceu ontem em Weimar. Não porque o alvo tenha sido um deputado social-democrata mas em defesa da democracia germânica e do futuro da Europa.
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