A República e o 5 de Outubro_2015
Em 5 de Outubro de 1910 – faz hoje 105 anos – terminou o poder vitalício e hereditário. Há 105 anos, ao meio-dia, na Câmara Municipal de Lisboa, foi proclamada e aclamada a República, perante o júbilo de milhares de cidadãos.
A República aboliu os privilégios e títulos da nobreza e o poderio da Igreja católica. À hereditariedade sucedeu o escrutínio do voto; aos registos paroquiais, o Registo Civil obrigatório; ao direito divino, a vontade popular; à indissolubilidade do matrimónio, o direito ao divórcio; à conivência entre o trono e o altar, a separação da Igreja e do Estado. E os súbditos passaram a cidadãos.
Celebra-a hoje quem exige ser cidadão e recusa ser vassalo. Merecem-no os seus heróis:
Cândido dos Reis, Machado dos Santos, Magalhães Lima, António José de Almeida, Teófilo Braga, Basílio Teles, Eusébio Leão, Cupertino Ribeiro, José Relvas, Afonso Costa, João Chagas e Miguel Bombarda, foram os mais destacados desses heróis que prepararam e fizeram a Revolução.
Afonso Costa, uma figura maior da nossa história, honrado e ilustríssimo republicano, mereceu o ódio de estimação dos reacionárias e o vilipêndio da ditadura. Para ele vai a homenagem de quem ama e preza os que serviram honradamente a República.
O atual governo rasgou do calendário a comemoração da data que mudou Portugal, uma pedra basilar da democracia; ofendeu a cidadania, ultrajou os heróis da Rotunda e traiu a história, vilania que nem a ditadura ousou.
O indivíduo que sucedeu a Jorge Sampaio, o último PR, virou costas à República que lhe permitiu o poder, desprezou os heróis a quem deve as honrarias e esqueceu a dívida. Na abolição do feriado foi cúmplice, no dia de hoje remeteu-se ao silêncio para calar o viva à República e esconder, sem vergonha, a ingratidão.
A República não é património de um só partido, pertence a todos os que não exoneram o cravo da lapela e a servem sem dela se servirem.
Ontem mais de 60% dos portugueses desprezaram e humilharam quem aboliu o feriado.
Esperamo-lo de volta.
Viva a República!
Viva Portugal!
A República aboliu os privilégios e títulos da nobreza e o poderio da Igreja católica. À hereditariedade sucedeu o escrutínio do voto; aos registos paroquiais, o Registo Civil obrigatório; ao direito divino, a vontade popular; à indissolubilidade do matrimónio, o direito ao divórcio; à conivência entre o trono e o altar, a separação da Igreja e do Estado. E os súbditos passaram a cidadãos.
Celebra-a hoje quem exige ser cidadão e recusa ser vassalo. Merecem-no os seus heróis:
Cândido dos Reis, Machado dos Santos, Magalhães Lima, António José de Almeida, Teófilo Braga, Basílio Teles, Eusébio Leão, Cupertino Ribeiro, José Relvas, Afonso Costa, João Chagas e Miguel Bombarda, foram os mais destacados desses heróis que prepararam e fizeram a Revolução.
Afonso Costa, uma figura maior da nossa história, honrado e ilustríssimo republicano, mereceu o ódio de estimação dos reacionárias e o vilipêndio da ditadura. Para ele vai a homenagem de quem ama e preza os que serviram honradamente a República.
O atual governo rasgou do calendário a comemoração da data que mudou Portugal, uma pedra basilar da democracia; ofendeu a cidadania, ultrajou os heróis da Rotunda e traiu a história, vilania que nem a ditadura ousou.
O indivíduo que sucedeu a Jorge Sampaio, o último PR, virou costas à República que lhe permitiu o poder, desprezou os heróis a quem deve as honrarias e esqueceu a dívida. Na abolição do feriado foi cúmplice, no dia de hoje remeteu-se ao silêncio para calar o viva à República e esconder, sem vergonha, a ingratidão.
A República não é património de um só partido, pertence a todos os que não exoneram o cravo da lapela e a servem sem dela se servirem.
Ontem mais de 60% dos portugueses desprezaram e humilharam quem aboliu o feriado.
Esperamo-lo de volta.
Viva a República!
Viva Portugal!
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