Para memória futura

Quarenta anos de democracia não apagam as mazelas genéticas de quem aprovava a ditadura e nada fazia para pôr fim à opressão, sendo indiferente ou conivente.

Há quem não tenha reconhecido o carácter criminoso da PIDE, da guerra colonial e do fascismo salazarista.

Há quem não tenha sentido qualquer sobressalto com as torturas, o degredo, as prisões arbitrárias e os assassinatos, mas quem não formou convenientemente a personalidade durante quatro décadas de democracia, facilmente exonera da lapela o cravo e do pensamento o povo.  

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