Blá… blá… blá…

“Nem precisamos de inimigos. Sempre nos bastámos a nós mesmos para nos derrotarmos”. (Mia Couto, in “a confissão da leoa”, pág. 52)

Todos os votos valem. Os homens nascem iguais. Sem partidos não há democracia. O povo não votou nos partidos, votou na Nato. Não está na Constituição, mas devia. O voto é livre mas seria inconcebível que partidos não entusiastas da Nato contassem. A velhinha diz, quem me tira a Nato tira-me tudo. O invasor do Iraque é que diz o que é bem para o país, no Iraque enganou-se nas armas químicas, em Portugal no povo. Na noite em que marcou as eleições, o feliz proprietário da vivenda Gaivota Azul ameaçou não dar posse a um governo minoritário. As vuvuzelas exigem que se forme maioria de um só lado. O transacionador das ações da SLN, entre o que jurou e o que pretende não hesitará. Quem mais jura mais mente. Nós sabemos disso.

Blá.. blá… blá…

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