As eleições americanas e a democracia
Os EUA são a potência que influencia a vida de todos os países e cidadãos do mundo. É injusto que sejam apenas alguns dos seus eleitores, num processo difícil de entender e impossível de controlar, a decidir quem terá o acesso ao botão nuclear. Nas eleições americanas deviam participar todos os cidadãos do Planeta.
Quando os mega-interesses financeiros se sobrepõem à política e as polícias se subtraem ao escrutínio democrático, é impensável que as eleições possam ser livres.
O perigo do complexo militar-industrial, a terrível aliança de forças armadas, governo e indústria, denunciado no discurso de despedida pelo presidente Dwight D. Eisenhower, é cada vez mais assustador. O Pentágono e os seus 15 milhões de funcionários poderão dominar a Casa Branca e determinar a política externa.
A decisão do diretor do FBI, James Comey, de reabrir, a poucos dias das eleições, uma investigação contra Hillary, não pode ser vista como mera vontade de favorecer Trump nas eleições. É um aviso de quem deseja refém o próximo presidente dos EUA, e quer ser outro J. Edgar Hoover que, durante 48 anos, até à morte, influenciou (chantageou?) 8 presidentes e 18 secretários de Justiça.
Decerto, ser-lhe-á mais fácil manobrar Trump do que Hillary e, daí, a insólita ousadia. A perplexidade aumenta quando, de forma impensável, se assiste a uma estranha aliança entre o diretor do FBI, Putin e Julian Assange, fundador do portal WikiLeaks, em torno da figura patibular de Donald Trump.
O mundo é um lugar perigoso, e a tendência é para piorar.
Quando os mega-interesses financeiros se sobrepõem à política e as polícias se subtraem ao escrutínio democrático, é impensável que as eleições possam ser livres.
O perigo do complexo militar-industrial, a terrível aliança de forças armadas, governo e indústria, denunciado no discurso de despedida pelo presidente Dwight D. Eisenhower, é cada vez mais assustador. O Pentágono e os seus 15 milhões de funcionários poderão dominar a Casa Branca e determinar a política externa.
A decisão do diretor do FBI, James Comey, de reabrir, a poucos dias das eleições, uma investigação contra Hillary, não pode ser vista como mera vontade de favorecer Trump nas eleições. É um aviso de quem deseja refém o próximo presidente dos EUA, e quer ser outro J. Edgar Hoover que, durante 48 anos, até à morte, influenciou (chantageou?) 8 presidentes e 18 secretários de Justiça.
Decerto, ser-lhe-á mais fácil manobrar Trump do que Hillary e, daí, a insólita ousadia. A perplexidade aumenta quando, de forma impensável, se assiste a uma estranha aliança entre o diretor do FBI, Putin e Julian Assange, fundador do portal WikiLeaks, em torno da figura patibular de Donald Trump.
O mundo é um lugar perigoso, e a tendência é para piorar.
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