Europeísta sofre...
Enquanto muitos, por boas ou péssimas razões, apostam na implosão da UE, certamente com imensas probabilidades de terem uma efémera alegria, há boas razões para temer a tempestade perfeita que se aproxima.
Os nacionalismos fervilham, os empregos escasseiam, a xenofobia medra, as diferenças sociais acentuam-se, o crescimento económico estagnou e a crise bancária acompanha a dos valores morais que são a matriz da civilização europeia (com interrupções cíclicas).
A autoexclusão do Reino Unido da União Europeia é o exemplo para a debandada de vários países que não têm as tradições democráticas dos ingleses. A eleição de Trump é a panela de pressão que rompe o civismo a que os políticos europeus se obrigavam.
As ambições territoriais e a desregulação dos equilíbrios que, diga-se, não foram felizes nem justos, são o fermento de uma época de incerteza e de violência sem antídoto.
Há países fragilizados a fecharem-se nas suas fronteiras, outros a ameaçarem dividir-se e, alguns, apostados, como no passado, a reconstituir impérios ou califados, enquanto a multidão de desesperados procura a Europa, com terroristas infiltrados.
A estadista que resta é a Senhora Merkel cada vez mais ameaçada pela extrema direita, que ressuscita; a comissão Europeia não teve, depois de Jacques Delors, um sucessor à altura das funções; a moeda única, agora ameaçada, é o que resta do sonho europeu. Os países vão sucessivamente deslizando para extremismos numa febre de mudança sem se interrogarem quanto ao rumo.
Estamos à mercê da chantagem, do medo e da irresponsabilidade dos que foram eleitos pelo único método que defendo.
Não sou um europeísta desencantado, sou um europeu cético quanto ao futuro da Humanidade.
Os nacionalismos fervilham, os empregos escasseiam, a xenofobia medra, as diferenças sociais acentuam-se, o crescimento económico estagnou e a crise bancária acompanha a dos valores morais que são a matriz da civilização europeia (com interrupções cíclicas).
A autoexclusão do Reino Unido da União Europeia é o exemplo para a debandada de vários países que não têm as tradições democráticas dos ingleses. A eleição de Trump é a panela de pressão que rompe o civismo a que os políticos europeus se obrigavam.
As ambições territoriais e a desregulação dos equilíbrios que, diga-se, não foram felizes nem justos, são o fermento de uma época de incerteza e de violência sem antídoto.
Há países fragilizados a fecharem-se nas suas fronteiras, outros a ameaçarem dividir-se e, alguns, apostados, como no passado, a reconstituir impérios ou califados, enquanto a multidão de desesperados procura a Europa, com terroristas infiltrados.
A estadista que resta é a Senhora Merkel cada vez mais ameaçada pela extrema direita, que ressuscita; a comissão Europeia não teve, depois de Jacques Delors, um sucessor à altura das funções; a moeda única, agora ameaçada, é o que resta do sonho europeu. Os países vão sucessivamente deslizando para extremismos numa febre de mudança sem se interrogarem quanto ao rumo.
Estamos à mercê da chantagem, do medo e da irresponsabilidade dos que foram eleitos pelo único método que defendo.
Não sou um europeísta desencantado, sou um europeu cético quanto ao futuro da Humanidade.
Comentários
E o senhor já desanima ? Arre mundo !!!
Desanimo, de facto. E recordei a História: «...e a crise bancária acompanha a dos valores morais que são a matriz da civilização europeia (com interrupções cíclicas).»
É mais uma dessas interrupções que pressinto.