27.º Congresso do CDS
Assunção Cristas quer que o CDS se afirme «como partido de todos».
Para quem nasceu depois do 25 de Abril é natural que ignore que já tivemos, durante a ditadura, um «partido de todos», aliás, o único permitido. Chamava-se União Nacional, mas a experiência democrática repudia a vocação totalitária do partido único.
União Nacional, não! Nunca mais!
Para quem nasceu depois do 25 de Abril é natural que ignore que já tivemos, durante a ditadura, um «partido de todos», aliás, o único permitido. Chamava-se União Nacional, mas a experiência democrática repudia a vocação totalitária do partido único.
União Nacional, não! Nunca mais!
Comentários
Trata-se de um case study. A chegada de uma geração caracterizada como os 'millennials' à ribalta política está a alimentar estes crescentes devaneios. Convêm recordar que é igualmente válido para a Direita a impossibilidade de agradar a gregos e troianos.
Ficamos a saber uma coisa: O CDS abandonou o mítico território do Centro, onde nunca esteve e onde as coisas não sendo carne nem peixe permitem todos os malabarismos. Acantonou-se na Direita. O espaço de crescimento será, pois, a Extrema-Direita. Esta a grande inflexão política em curso no 27º Congresso CDS, que as enfáticas hossanas à líderança não conseguem esconder.
Depois do conclave de Lamego a figura que se perfila no horizonte será o 'excomungado' Manuel Monteiro que, aliás, se prepara para regressar à militância...