Marcelo, o Islão e a Ordem da Liberdade
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou na última sexta-feira a Comunidade Islâmica de Lisboa, com a Ordem da Liberdade, numa cerimónia em que se assinalaram os seus 50 anos.
Depois de ter atribuído o seu mais alto grau a Cavaco Silva, cidadão sobre o qual não há a mais leve suspeita de ter defendido a liberdade ou o menor indício de ser contra a ditadura, espera-se tudo do destino da venera que devia estar reservada para quem lutou contra o fascismo, para os militares que o derrubaram e para quem presta relevantes serviços na defesa da liberdade e dos direitos humanos.
Atribuir a Ordem da Liberdade a uma religião, a qualquer religião, já seria uma ousadia, mas atribuí-la a uma Comunidade fiel ao monoteísmo que é totalitário na sua essência, e incapaz de separar o poder político do religioso, é uma ofensa aos valores da laicidade e da democracia.
O Islão, na sua perversa conceção do mundo e no proselitismo agressivo que pratica, só merece o respeito que a democracia exige para com os crentes e jamais o apreço pela crença que discrimina a mulher, promove casamentos impostos a meninas de nove anos e manda decapitar infiéis, apóstatas e mulheres adúlteras.
Havia outras condecorações para outorgar a uma comunidade que, por ser minoritária, merece esforços de integração, mas atribuir uma venera que devia distinguir apenas os que se batem pela democracia, igualdade de sexos, e defesa de valores civilizacionais que estão presentes nas democracias laicas, não podia ter pior destinatário.
Não me repugna a presença pedagógica de cristãos e ateus numa confraternização com a minoria muçulmana portuguesa, mas foi apenas uma confraternização de homens num mundo de onde as mulheres são excluídas. E isso é uma cedência a um monoteísmo que é o maior inimigo da liberdade.
Marcelo disse que o princípio da liberdade religiosa consagrado na Constituição está “irreversivelmente enraizado” na sociedade portuguesa, o que é verdade, mas desafio-o a provar que esteja sequer previsto nesse tenebroso manual chamado Alcorão.
Agora que a prudência o aconselha a reduzir as idas à missa a Pedrógão Grande, desde que comprovou que à saída se recrutam crentes para o CDS, tal como no Verão de 1974, não deve trocar as cerimónias litúrgicas de que é freguês pelas da concorrência.
Sinto-me tão indignado com a outorga da Ordem da Liberdade à Comunidade Islâmica como ela se sentiria se Marcelo lhe tivesse levado umas sanduiches de leitão.
Marcelo está a ficar cada vez mais o que chamou, há muitos anos, a Pinto Balsemão, no Expresso.
Depois de ter atribuído o seu mais alto grau a Cavaco Silva, cidadão sobre o qual não há a mais leve suspeita de ter defendido a liberdade ou o menor indício de ser contra a ditadura, espera-se tudo do destino da venera que devia estar reservada para quem lutou contra o fascismo, para os militares que o derrubaram e para quem presta relevantes serviços na defesa da liberdade e dos direitos humanos.
Atribuir a Ordem da Liberdade a uma religião, a qualquer religião, já seria uma ousadia, mas atribuí-la a uma Comunidade fiel ao monoteísmo que é totalitário na sua essência, e incapaz de separar o poder político do religioso, é uma ofensa aos valores da laicidade e da democracia.
O Islão, na sua perversa conceção do mundo e no proselitismo agressivo que pratica, só merece o respeito que a democracia exige para com os crentes e jamais o apreço pela crença que discrimina a mulher, promove casamentos impostos a meninas de nove anos e manda decapitar infiéis, apóstatas e mulheres adúlteras.
Havia outras condecorações para outorgar a uma comunidade que, por ser minoritária, merece esforços de integração, mas atribuir uma venera que devia distinguir apenas os que se batem pela democracia, igualdade de sexos, e defesa de valores civilizacionais que estão presentes nas democracias laicas, não podia ter pior destinatário.
Não me repugna a presença pedagógica de cristãos e ateus numa confraternização com a minoria muçulmana portuguesa, mas foi apenas uma confraternização de homens num mundo de onde as mulheres são excluídas. E isso é uma cedência a um monoteísmo que é o maior inimigo da liberdade.
Marcelo disse que o princípio da liberdade religiosa consagrado na Constituição está “irreversivelmente enraizado” na sociedade portuguesa, o que é verdade, mas desafio-o a provar que esteja sequer previsto nesse tenebroso manual chamado Alcorão.
Agora que a prudência o aconselha a reduzir as idas à missa a Pedrógão Grande, desde que comprovou que à saída se recrutam crentes para o CDS, tal como no Verão de 1974, não deve trocar as cerimónias litúrgicas de que é freguês pelas da concorrência.
Sinto-me tão indignado com a outorga da Ordem da Liberdade à Comunidade Islâmica como ela se sentiria se Marcelo lhe tivesse levado umas sanduiches de leitão.
Marcelo está a ficar cada vez mais o que chamou, há muitos anos, a Pinto Balsemão, no Expresso.
Comentários
Historicamente já tínhamos a 'consagração da Nação' a uma padroeira (NS Conceição) no seguimento da Restauração. A 'concepção virginal' continua imaculada e tem ainda muitos(as) crentes mas a nossa soberania tem sofrido severos reveses. O último ainda em rescaldo. De nada nos valeu essa 'fézada'.
Agora, talvez a cavalo do politicamente correto, aparece o PR condecorar o Islão (não existirá especificamente um 'Islão Português') reconhecendo-lhe virtudes inauditas. Como se qualquer doutrina (política ou religiosa) que preconize a submissão, possa ser livre.
Somos mesmo um povo que gosta de dar 'uma no cravo outra na ferradura'.
Ou, então, estaremos a escorregar para um 'populismo' bacoco...e pelo caminho vamos atropelando conceitos fundamentais (como é a Liberdade). Ora a Liberdade não se resume, nem se esgota, no 'livre-arbítrio'. Há fronteiras entre a liberdade religiosa, a separação entre a Igreja e o Estado e devotos devaneios ecuménicos...
O exercício de qualquer tipo de representatividade - e quanto mais alta, mais grave - não pode passar pelo atropelo de princípios.
Oxalá (passe a contradição invocativa) que o gesto de ontem protagonizado pelo representante da República se fique por mais uma manifestação de afectividade, muito cautelar e oportunista...
Este comentário podia passar a post. E devia.
- ele não trabalha para a sustentabilidade da comunidade nativa (média de 2.1 filhos por mulher);
- ele anda por aí a 'pendurar-se' em salvadores da demografia, mais, anda inclusive por aí a lamber-as-botas à boa produção demográfica daqueles que tratam as mulheres como úteros ambulantes (ex: islâmicos);
- ele é nazi: (tal como os nazis-económicos, e os islamofascistas) não suporta a existência de outros... nomeadamente, não suportam os povos autóctones que procuram sobreviver pacatamente, e ao seu ritmo, no planeta.
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---» HÁ ISSO SIM: é que trabalhar para o SEPARATISMO!
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---»»» Todos Diferentes, Todos Iguais... ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta -» inclusive as de rendimento demográfico mais baixo, inclusive as economicamente menos rentáveis.
-» Os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota 1: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Nota 2: Mais, é preciso dizer NÃO à democracia-nazi; isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros.