Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
O Dr. João Alberto Jardim é um grande democrata e é um dos poucos políticos que sabe o que é uma Democracia.
Apesar de ser republicano até gostava de pertencer a um governo de uma Monarquia se Portugal o fosse porque as Monarquias são países mais desenvolvidos, assim testemunhou numa entrevista, no ano passado, no dia do centenário do regicídio.
O Governo Sócrates não vai, nem pode, "afogar a Madeira".
A Madeira permanece hirta e pujante enquanto estrutura insular, pétrea, magmática, florestada e florida, habitada por centenas de milhares de portugueses madeirenses, no meio do Mar Oceano.
Ilha que sobreviverá ao afastamento, ou às "zangas", amuos ou boçalidades de Alberto João Jardim...
Agora, entrando pelo caminho do banditismo (escolhido pelo próprio), e olhando para o PSD de MFL, Alberto João, pressente sérias possibilidades da sua demagógica e populista governação insular, acabar por "afogar-se" (ou afundar-se) na Madeira.
O que é, substancialmente, diferente.