CENTENÁRIO DA REPÚBLICA
Por
Amadeu Carvalho Homem *
Rafael Bordalo Pinheiro deu o nome de Zé Povinho à figura simbólica através da qual pretendeu captar a verdade íntima dos mais numerosos, pobres e anónimos portugueses daquele seu tempo. Nascido no Verão de 1875, foi desenhado no número 5 do jornal A Lanterna Mágica. O significado do diminutivo é duplo: por um lado, exprime-se, desta maneira, o carinho com que o tratou o seu criador; por outro, dada a sua consentida subalternidade, o quase nulo papel a que se conformou como agente de uma História que sempre lhe escapou, este Zé não poderia reivindicar o entono solene de Povo ou, ainda menos, o aumentativo de “Povão”.
É um Povinho que ali está, rafado no corpo e comido na alma pela rapacidade dos políticos tarimbeiros e dos argentários ladinos.
Texto integral em LIVRE E HUMANO
* Historiador
Amadeu Carvalho Homem *
MEMORIAL REPUBLICANO X
Rafael Bordalo Pinheiro deu o nome de Zé Povinho à figura simbólica através da qual pretendeu captar a verdade íntima dos mais numerosos, pobres e anónimos portugueses daquele seu tempo. Nascido no Verão de 1875, foi desenhado no número 5 do jornal A Lanterna Mágica. O significado do diminutivo é duplo: por um lado, exprime-se, desta maneira, o carinho com que o tratou o seu criador; por outro, dada a sua consentida subalternidade, o quase nulo papel a que se conformou como agente de uma História que sempre lhe escapou, este Zé não poderia reivindicar o entono solene de Povo ou, ainda menos, o aumentativo de “Povão”.
É um Povinho que ali está, rafado no corpo e comido na alma pela rapacidade dos políticos tarimbeiros e dos argentários ladinos.
Texto integral em LIVRE E HUMANO
* Historiador
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