Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
O Dr. João Alberto Jardim é um grande democrata e é um dos poucos políticos que sabe o que é uma Democracia.
Apesar de ser republicano até gostava de pertencer a um governo de uma Monarquia se Portugal o fosse porque as Monarquias são países mais desenvolvidos, assim testemunhou numa entrevista, no ano passado, no dia do centenário do regicídio.
O Governo Sócrates não vai, nem pode, "afogar a Madeira".
A Madeira permanece hirta e pujante enquanto estrutura insular, pétrea, magmática, florestada e florida, habitada por centenas de milhares de portugueses madeirenses, no meio do Mar Oceano.
Ilha que sobreviverá ao afastamento, ou às "zangas", amuos ou boçalidades de Alberto João Jardim...
Agora, entrando pelo caminho do banditismo (escolhido pelo próprio), e olhando para o PSD de MFL, Alberto João, pressente sérias possibilidades da sua demagógica e populista governação insular, acabar por "afogar-se" (ou afundar-se) na Madeira.
O que é, substancialmente, diferente.